@MASTERSTHESIS{ 2021:727236993, title = {EFEITO DE Vismia guianensis (Aubl.) Chosy EM MODELO DE SEPSE LETAL INDUZIDA POR Candida albicans.}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3643", abstract = "Candida albicans é um fungo oportunista responsável por infecções locais ou sistêmica como a sepse. O principal tratamento para sepse fúngica inclui o uso de Fluconazol ou da Anfotericina B, no entanto, a resistência e as reações adversas a esses medicamentos servem como argumento para a busca por tratamentos alternativos, sendo, dentre um destes, a base de espécies vegetais. Neste contexto, Vismia guianensis (Aubl.) Chosy, planta conhecida popularmente por pau-de- lacre, apresenta ação antifúngica já comprovada em ensaios in vitro, mas a avaliação do seu efeito in vivo ainda é pouco explorada. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito anti- Candida de V. guianensis em infecção letal induzida por Candida albicans. Neste estudo foi utilizado o extrato hidroetanólico das folhas de V. guianensis (EHVG) e Antraquinona (um dos compostos majoritários do EHVG) para avaliar a ação anti-Candida em larvas de Tenebrio molitor e camundongos Swiss. Nos ensaios com T. molitor, as larvas foram divididas em 4 grupos: Controle, ANFO B, EHVG e Antraquinona para avaliação da toxicidade aguda (via injeção intracelômica), avaliação de sobrevida em infecção letal por Candida albicans (inóculo 5x103 CFU por larva) e avaliação de CFU em infecção sub-letal (5x102 CFU por larva). Nos ensaios em camundongos, os animais foram imunossuprimidos com ciclofosfamida [50mg/kg, via intraperitoneal (ip.)], 48 horas antes da infecção. Para a infecção letal foram utilizados blastoconídeos de C. albicans (6x107 CFU) e a avaliação de sobrevida ocorreu durante 7 dias. O inóculo sub-letal 2x107, via ip., foi utilizado para avaliação imunológica. Os animais foram distribuídos conforme o tratamento nos grupos: CONTROLE: Infectado e não tratado; ANFO B: animais infectados e tratados com Anfotericina B, via ip. (600μg/Kg) e EHVG: infectado e tratados com o extrato, via oral (5mg/Kg) e SHAM: não infectado e não tratado. visando determinar a dose a ser utilizada na infecção letal em camundongos. Os resultados mostraram que EHVG na maior dose (100mg/kg) apresentou toxicidade para 60% nas larvas. Em modelo infecção letal o tratamento com EHVG (5mg/kg) resultou em aumento de sobrevida das larvas de T. molitor com efeito semelhante a Anfotericina B. Por outro lado, o tratamento com antraquinona foi menos efetivo que o EHVG. Na infecção sub-letal o tratamento com EHVG (5mg/Kg) reduziu a infecção, indicando que o extrato apresenta ação anti-Candida associada ação conjunta de metabólitos secundários. Na avaliação imunológica, 24h após a infecção, considerando a contagem total e diferencial e o número de unidades formadoras de colônias (CFU) de células sanguíneas e do lavado peritoneal (LP). O tratamento com EHVG aumentou a sobrevida (60%) e a expectativa de vida dos camundongos, possivelmente porque reduziu o número de CFU no sangue e no peritônio. O tratamento com EHVG também aumentou a celularidade total no sangue, e o número de neutrófilos. No peritônio o tratamento modulou a população celular, aumentando o recrutamento de macrófagos para a cavidade peritoneal. Estes resultados indicam que o EHVG apresenta ação antifúngica e efeito imunomodulador do capaz de prolongar a sobrevida de animais invertebrados ou vertebrados infectados com C. albicans. Sugerimos que os efeitos benéficos do EHVG na sepse letal estejam relacionados a presença de um fitocomplexo formado por compostos presentes no extrato possivelmente relacionados a presença de Vismiona D, Antraquinona, Catequina e Kaempferol.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }