@MASTERSTHESIS{ 2020:501242806,
 	title = {Modelos atômicos no livro didático de química: estudo das representações ilustrativas pelo viés do discurso científico-social},
 	year = {2020},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3641",
 	abstract = "Este trabalho se reporta a uma pesquisa sobre os níveis de representações do conhecimento 
 químico tratados nos livros didáticos de Química (LDQ), no que concerne às ilustrações 
 presentes no conteúdo de Modelos Atômicos (MA). O livro didático ainda é o recurso mais
 presente em sala de aula apesar da existência de inúmeros materiais didáticos, ele influencia
 fortemente os estudantes na concepção e construção do conhecimento científico. Para o Ensino 
 de Química seu uso torna-se fundamental para exposição dos conhecimentos químicos sendo 
 que a partir dele o aluno inicia seu contato com a cultura científica, sua representação e 
 linguagem, desse modo o estudo deste material didático é bastante pertinente para compreensão 
 do processo de ensino e aprendizagem. Portanto, para isso essa pesquisa fez uso da perspectiva 
 metodológica qualitativa (LUDKE; ANDRE, 2012). No que diz respeito à tipologia analítica 
 utilizada, optou-se pela análise documental, uma vez que o objeto de interesse analítico se 
 constituiu de um conjunto de livros de química adotados em uma amostragem de escolas 
 públicas que ofertam o Ensino Médio localizadas na cidade de São Luís do Maranhão. A análise 
 dos dados foi encaminhada pela técnica de análise de conteúdo tendo como orientação os
 estudos de Bardin (1978) e Franco (2008), adotando-se categorias baseadas na teoria de 
 Johnstone (1982; 1993) que versam sobre níveis de representação do conhecimento químico 
 (Macroscópico, Submicroscópico e Simbólico) e realizando uma reflexão sobre a contribuição 
 das imagens categorizadas segunda as referências de representação social como Moscovici 
 (1981) para apropriação da linguagem científica. Dessa forma, foram analisados nove livros 
 didáticos de Química e, neles, catalogaram-se setecentas e treze imagens presentes em capítulos 
 que tratam sobre MA. Primeiramente, fez-se uma pré-análise para caracterização das variáveis
 de estudo em referência ao tipo de ilustrações: (i) fotografia, (ii) figura, (iii) gráfico, (iv) 
 diagrama e (v) tabela. Em seguida um estudo exploratório das imagens separando-as em 
 ilustrações do trato indireto (história em quadrinhos e seções especiais que tratam da História 
 da Química e da Ciência) e ilustrações do trato direto (imagens que representam objetos e 
 fenômenos químicos). As ilustrações de trato direto foram categorizadas de acordo com os 
 níveis de representação retratado pelo modelo desenvolvido por Johnstone (1982; 1993) e 
 depois tratadas sob a perspectiva da Teoria da Representação Social. Os resultados apontaram 
 uma grande presença de ilustrações do tipo figura (48%). Por outro lado, percebeu-se um déficit 
 acentuado em relação a inserção de ilustrações do tipo gráfico (1,5%). A categorização das 
 ilustrações do trato direto indicou que as categorias Macroscópica e Submicroscópica
 apresentaram respectivamente as quantidades de 24,2 % e 24,4% De maneira geral, pode-se
 afirmar que nos LDQ analisados prevalece um aspecto representacional, ou seja, simbólico 
 (28,1 %) em suas ilustrações, o que significa que a ênfase dada na construção do conhecimento 
 químico versa no sentido do uso de fórmulas, equações e mecanismo de reações, o que pode 
 dificultar o aluno a se apropriar do conjunto de conhecimentos sobre objetos da Ciência e suas 
 representações.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA/CCET},
 	note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET}
}