@PHDTHESIS{ 2020:883598802, title = {CARACTERIZAÇÃO DE METABÓLITOS E ATIVIDADE CITOTÓXICA DO EXTRATO DE Penicillium purpurogenum DE AMBIENTE MARINHO EM MODELO DE CÂNCER DE MAMA IN VITRO E IN VIVO.}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3503", abstract = "O microfungo é uma fonte promissora e ainda pouco explorada de novas substâncias químicas direcionadas a atividade antitumoral, que neste cenário representam uma área com potencial de desenvolvimento. Para melhor elucidar o papel do extrato de Penicillium purpurogenum, este estudo investigou o efeito antitumoral in vitro em células tumorais de mama (MDA-MB-231 e MCF-7) e em modelo in vivo de tumor murino de Ehrlich. O extrato de P. purpurogenum foi fermentado por 21 dias, filtrado, concentrado e liofilizado, dando origem a dois extratos: de acetato de etila do caldo (FR1) e da biomassa micelial (FR2). Para a determinação da composição química dos extratos foi realizado análise química por infusão direta (ESI/MS). Para avaliação da citotoxicidade foi utilizado o ensaio de MTT (brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-difenil tetrazolium]),com as linhagens de câncer de mama nos tempos de 24, 48 e 72 horas. No ensaio in vivo com tumor de Ehrlich foram utilizados camundongos da linhagem Swiss fêmeas separadas em sete grupos (n=10/grupo). O tratamento intraperitoneal foi feito diariamente, com solução tampão fosfato no grupo controle negativo (CTL-), com ciclofosfamida (25 mg/kg) no grupo controle positivo (CTL+) e com o extrato de fungo (FR1) nas doses 4, 20 e 100 mg/kg no grupo experimental. Metade dos animais de cada grupo foram eutanasiados 15 dias após o inóculo do tumor, e a outra metade foi mantida viva para acompanhamento da sobrevida. O desenvolvimento tumoral foi avaliado pelo peso dos animais, volume e área da pata inoculada e, após a eutanásia, o peso tumor. O sangue total foi coletado para determinação de parâmetros hematológicos. Baço, médula e linfonodo drenante foram obtidos para realização da contagem das células linfóides. Fragmentos da pata com tumor, rim e fígado foram avaliados histopatologicamente. Os resultados da análise química demonstraram que os extratos FR1 e FR2 são ricos em meroterpenoides. Na avaliação in vitro o extrato FR1 apresentou citotoxicidade com IC50, mas baixos quando comparados a FR2, para MCF-7 com IC50 de 43,97µg/mL, 23,01µg/mL e 13,85µg/mL, enquanto que, para a MDA-MB-231, IC50 de 170µg/mL, 44,60µg/mL e 25,46µg/mL em 24, 48 e 72h, respectivamente. Na verificação do índice de sensibilidade (IS) foi observado que ambos os extratos mostraram uma melhor seletividade do que as drogas padrões. No ensaio in vivo, o desenvolvimento do tumor após tratamento demonstrou que os grupos tratados com FR1, em todas as doses, e CTL+ apresentaram uma redução significativa da área do tumor quando comparados ao CTL-. O tratamento com FR1 promoveu ainda um aumento da expectativa de vida dos animais portadores de tumor. A celularidade dos órgãos linfoides dos animais tratados com FR1 apresentou uma redução dose dependente quando comparadas ao CTL-. Ao avaliar as citocinas no soro dos animais, a produção de TNF-α foi maior no grupo sem indução tratado com o extrato quando comparado ao CTL-. Não houve alteração dos parâmetros hematológicos analisados em nenhum dos grupos. Em relação à análise histopatológica, os grupos tratados com o extrato nas doses de 20 e 100mg/kg apresentaram infiltrados inflamatórios menos intensos. Os grupos tratados com maior concentração do extrato exibiram menores áreas de necrose. Estes resultados indicam que o extrato de P. purpurogenum exibe propriedade antitumoral, sugerindo ainda que seu papel imunomodulador estaria envolvido nessa resposta.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA - RENORBIO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }