@PHDTHESIS{ 2022:113487116, title = {EFEITO ADJUVANTE DOS TOCOFERÓIS NA QUIMIOTERAPIA COM CICLOFOSFAMIDA INDUZ À IMUNOMODULAÇÃO PRÓ Th1.}, year = {2022}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3489", abstract = "O uso de vitaminas na prevenção e no tratamento do câncer sempre trouxe dúvidas quanto sua eficácia e, neste contexto polêmico, os tocoferóis ou vitâmeros de vitamina E também estão inseridos. Este trabalho teve como objetivo principal avaliar os efeitos de um mix de tocoferóis no desenvolvimento tumoral em modelos in vitro e in vivo, focando nos processos de imunomodulação e ativação celular, originando dois artigos. No primeiro artigo se avaliou a capacidade da suplementação com tocoferóis em promover um desfecho positivo no contexto oncológico. Para isso foi aplicado o modelo de tumor sólido de Ehrlich (ET) em camundongos Swiss e separados nos grupos experimentais (n=7/grupo): Grupo controle (NC); Grupo ciclofosfamida (PC), tratado com 25 mg/kg intraperitoneal; Grupo suplementação pré e pós-tumor (CS), tratado com 100mg/Kg/dia tocoferóis via oral (v.o.) por 14 dias antes e 16 dias após o inóculo do tumor; Grupo suplementação pós-tumor (TS), tratado com 100mg/Kg/dia, v.o. de tocoferóis após 2 dias do inoculo do tumor, durante 15 dias. Ao longo do experimento foram coletados os dados nutricionais e o valor do volume da pata com tumor. Após a eutanásia, foram coletadas amostras para análise dos parâmetros hematológicos, produção de óxido nítrico (NO) e fenotipagem dos esplenócitos, além da produção de citocinas pelo microambiente tumoral em cultura ex vivo. Os dados mostraram que, independentemente do tempo de suplementação, os tocoferóis foram capazes de aumentar o número de leucócitos e eritrócitos no sangue, entretanto sem alteração no fenótipo de ativação de leucócitos. Os animais suplementados antes e após o inóculo do ET apresentaram aumento do tumor com produção de citocinas inflamatórias (IL-12, IFN- e MCP-1) e menor concentração de IL-10, que parece justificar a maior produção de NO. Assim, este estudo ratifica a inércia da suplementação por tocoferóis na prevenção e/ou tratamento do câncer, entretanto sua ação imunomoduladora abre uma perspectiva interessante não só no contexto do câncer, bem como com outras doenças inflamatórias. O segundo artigo estuda a ação da suplementação de tocoferóis como adjuvante na quimioterapia neoplásica. Para isso foram feitas analises in vitro avaliando possíveis efeitos diretos dos tocoferóis sobre as células tumorais e o ensaio in vivo com modelo de tumor solido de Ehrlich sob tratamento com ciclofosfamida. Os resultados obtidos com a linhagem tumoral descartaram um efeito citotóxico direto dos tocoferóis, excluindo uma ação quimioterápica. No ensaio in vivo foi possível observar que a suplementação reduz a caquexia, leucopenia e anemia nos animais com ET em tratamento com ciclofosfamida, sem modificar a ação antineoplásica do mesmo. Além disso, a suplementação demostrou maior ativação de linfócitos citotóxicos (CD3; CD8; CD69), macrófagos (CD14; CD69) e células natural killer (NK 1.1; CD86) no baço. Esse padrão celular corrobora com o padrão Th1 de citocinas (IL-12 e IFN- ) regulada pela IL-10. No plasma, a menor produção de IL-6 pode reforçar o padrão Th1 e mitigar a caquexia associada ao câncer/quimioterapia. Os dados sugerem que a imunomodulação mediada pelos tocoferóis promove um padrãoTh1 associado a ação de reiniciação da resposta imunológica causada pela ciclofosfamida. Considerando que a resposta Th1 é favorável a eliminação de células tumorais, especula-se que a suplementação com tocoferóis induza uma imunocompetência antitumoral e minimize os efeitos danosos da quimioterapia sendo uma opção de adjuvante na oncologia.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }