@MASTERSTHESIS{ 2021:1353348478, title = {Análise do modelo atual de assitência ao diabetes no SUS: uma experiência no Hospital Universitário.}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3444", abstract = "Introdução: Diabetes Mellitus é uma doença crônica, considerada uma das grandes epidemias mundiais do século XXI e um problema de saúde pública. Estima-se que 8,5% da população brasileira tenha a doença. Representa 5,2% das causas de morte no país, fator de risco importante para as doenças cardiovasculares que são responsáveis por 31,3% dos óbitos. É uma condição de saúde considerada Sensível à Atenção Primária. Um bom manejo desse agravo na Atenção Básica evita hospitalizações e mortes por complicações crônicas da doença. Desde a década de 90, o governo tenta implantar um modelo articulado e integrado, melhor custo efetividade, superando o modelo biomédico que é baseado na incorporação profissional centrada nas especialidades médicas e estrutura hospitalar. Objetivos: Analisar o modelo atual de assistência prestada ao diabético no SUS, sob a ótica de um Hospital Terciário, através da avaliação do perfil clínico dos pacientes acompanhados e a aplicabilidade do protocolo de encaminhamento do Ministério da Saúde. Métodos: Foi realizado um estudo quantitativo, transversal, analítico, observacional, não intervencionista, envolvendo 375 pacientes diabéticos do Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Presidente Dutra em São Luís-MA, realizado por meio de coleta de dados clínicos registrados em prontuário eletrônico. Resultados: a maioria eram mulheres (64,8%), com idade média de 62,5 anos. Em relação aos dados clínicos, 58,7% tinham mais de 10 anos de doença, 45,1% usavam insulina, 49,9% usavam duas classes de droga oral, 50,4% não estavam com a doença compensada. Em relação às comorbidades, 62,4% tinham Hipertensão e Dislipidemia concomitantemente. Nefropatia diabética foi a complicação crônica mais comum, em 25,9% dos pacientes, seguida de retinopatia diabética (19,2%), Doença coronariana 7,2% e Acidente Vascular Cerebral 4,8%. Apenas 21,9% tinham indicação de encaminhamento para serviço especializado. Conclusões: O estudo concluiu que muitos pacientes acompanhados na atenção terciária, poderiam ser seguidos na atenção básica. O que reforça a hipótese que o modelo de assistência ainda é o biomédico que prioriza a assistência individual com foco na especialidade, gerando maior custo ao SUS.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE EM SAÚDE DA FAMÍLIA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA/CCBS} }