@MASTERSTHESIS{ 2021:532338929, title = {Mulheres, suas representações sociais e a destituição do poder familiar materno: uma análise cognitivo-discursiva}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3423", abstract = "RESUMO O presente trabalho analisa as conceptualizações sobre a mulher e a maternidade em acórdãos do Tribunal de Justiça do Maranhão proferidos no julgamento de recursos em ações de destituição do poder familiar, utilizando uma análise cognitivo-discursiva. Problematizam-se os conceitos jurídicos ou padrões sociais e morais de maternidade que contribuem na construção do sentido e significado dos termos abertos definidos em lei como critérios para a destituição do poder familiar materno nos acórdãos sobre as mulheres. A teoria de Ronald Dworkin fundamenta uma interpretação do direito como integridade, fundamentando-se nos princípios constitucionais da igualdade e da não discriminação, juntamente com concepções de gênero, racismo, interseccionalidades para analisar as motivações expressas nos julgados. Baseou-se a pesquisa na abordagem da análise do discurso à luz da metáfora para identificar as metáforas presentes sobre a maternidade, trazendo-se um olhar sobre aquelas encontradas nas decisões judiciais e o que revelam acerca o discurso jurídico produzido acerca da maternidade e ao seu exercício. As metáforas identificadas refletiram noções de senso comum sobre a maternidade e a família, que são encontradas facilmente na sociedade, independentemente da classe social dos atores, porém, no presente caso, emergiram como conceptualizações sobre a maternidade para preencher conceitos de legalidade que, aplicados, fundamentam a desconstituição do poder familiar, baseando decisões que separam mães e filhos, em violação aos princípios constitucionais da igualdade e da não discriminação.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE DIREITO/CCSO} }