@MASTERSTHESIS{ 2020:742217321, title = {SARCOPENIA E DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE.}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3384", abstract = "Pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) têm complexas anormalidades no metabolismo mineral e ósseo, visto que a redução da função renal leva a distúrbios no metabolismo ósseo e muscular. A sarcopenia é um importante fator de risco para a diminuição da densidade mineral óssea e de outras alterações em doentes portadores da DRC submetidos à hemodiálise. Neste contexto, o principal objetivo deste estudo foi analisara associação entre sarcopenia e Densidade Mineral Óssea (DMO) em portadores de doença renal crônica em hemodiálise. Trata-se de um estudo caso-controle aninhado a uma coorte prospectiva com portadores de DRC submetidos à hemodiálise no município de São Luís - MA. Neste estudo foram considerados casos os doentes renais que no início do estudo da coorte apresentaram sarcopenia (n=68). Para o grupo-controle foram considerados aqueles que não apresentaram sarcopenia (n=141). Os participantes do estudo foram acompanhados por um ano. O critério de sarcopenia adotado foi o proposto pelo do consenso European Working Group on Sarcopenia in Older People (EWGSOP). Os participantes de cada grupo foram avaliados em dois momentos. Avaliaram-se características clínicas, laboratoriais, sociodemográficas, estado nutricional e a densiometria óssea. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal (IMC), e as medidas de composição corporal (%massa magra, índice de músculo esquelético relativo) por Absortometria de Raio X de Dupla Energia (DEXA). A Densidade Mineral Óssea (DMO) foi mensurada em diferentes regiões do corpo (membros superiores, membros inferiores, espinha e total) por meio do DEXA. As características basais dos grupos, após um ano, foram comparadas por meio do t student para amostras pareadas ou Wilcoxon.Para avaliar como as mudanças das variáveis clínicas e de composição corporal entre os dois momentos do estudo influenciam na osteoporose foi ajustado o modelo logístico de efeitos mistos. Houve predominância do sexo masculino (48% grupo caso e 52%, controle) e média deidade no grupo-caso foi de 53,1±16,3 anos e no controle de 46,9±11,9 anos(p=0,009). No iníciodo estudo dos pacientes sarcopênicos, 65% apresentavam osteoporose, enquanto no grupo-controle essa prevalência foi de 36%, sendo esta diferença estatísticamente significante (p=0,0005). No final do estudo observou-se prevalência de osteoporose de 57% no grupo-caso e30% no grupo-controle (p=0,0010). Em ambos os grupo, quando comparadas as prevalências de osteoporose do ínicio e fim do estudo, houve redução da prevalência, porém sem significância estatística. Quando avaliadas a influência das mudanças nas variáveis clínicas e de composição corporal, apenas idade (anos) (OR: 1,88; IC95%: 1,07-1,31) e a aumento da massa magra (OR: 0,80; IC95%: 0,66-0,97) estiveram relacionadas à presença de osteoporose.Os resultados deste estudo mostraram que a diminuição da massa magra aumenta a chance de osteoporose em portadores de doença renal crônica em hemodiálise. Observou-se também que a chance de desenvolver osteoporose aumenta conforme maior idade do doente renal e que a gordura corporal aumentou em ambos os sexos, independente do grupo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }