@MASTERSTHESIS{ 2021:845051111, title = {Exigência de valina digestível em dietas para tambaqui com diferentes pesos corporais}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3358", abstract = "A valina é um aminoácido essencial pertencente ao grupo dos aminoácidos de cadeia ramificada juntamente com a leucina e isoleucina e possui funções fisiológicas como a regulação da tradução e o início da síntese de proteína. O tambaqui (Colossoma macropomum) destaca-se como a principal espécie nativa mais produzida no país, porém ainda são inexistentes informações sobre as exigências de valina. Objetivou-se determinar as exigências de valina digestível para tambaqui com diferentes pesos corporais. Foram utilizados 720 tambaquis em dois experimentos, sendo um com 360 peixes com peso corporal inicial de 33,28±0,19g e outro com 360 peixes de peso inicial de 121,19±1,29g. Ambos os experimentos foram distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), composto por cinco tratamentos, quatro repetições e 15 peixes por unidade experimental, e tiveram duração de 50 dias. Os tratamentos foram constituídos de cinco rações experimentais com níveis de 0,50; 0,70; 0,90; 1,10 e 1,30% de valina digestível. Os peixes foram mantidos em caixas de polietileno dotadas de abastecimento de água e aeração individual, e alimentados à vontade em seis refeições diárias. Avaliaram-se parâmetros de desempenho, composição corporal, taxas de deposições diárias de proteína, gordura e cinzas corporais e a eficiência de retenção corporal de nitrogênio. O consumo de ração não variou e o consumo de valina digestível aumentou linearmente em função da elevação dos níveis de valina em ambos os experimentos. Para o ganho de peso e taxa de crescimento específico, observou-se aumento de forma linear para o peso corporal de 33g e efeito quadrático para o peso corporal de 121g, aumentando essa variável até os níveis 0,92 e 0,94% de valina digestível, respectivamente. A conversão alimentar apresentou efeito quadrático para ambos os pesos corporais, reduzindo o valor essa variável até o nível de 1,17 e 0,93%, respectivamente. Os teores de matéria seca, umidade e cinzas não foram afetados pelos tratamentos para o peso corporal de 33g e tiveram efeito linear para matéria seca e umidade para os animais com peso corporal de 121g. Os teores de proteína e gordura corporais obtiveram efeito quadrático com nível estimado em 1,07 e 0,90%, e 1,07 e 0,10% de valina digestível para os animais com pesos corporal de 33 e 121g, respectivamente. Para animais de 33g observou-se elevação de forma quadrática para as variáveis deposição de proteína corporal, deposição de gordura corporal e eficiência de retenção de nitrogênio até os níveis estimados em 1,19, 0,94 e 0,94% de valina digestível, respectivamente. Para animais de 121g observou-se elevação de forma quadrático para deposição de proteína corporal e eficiência de retenção de nitrogênio até os níveis estimados em 0,91 e 0,82% de valina digestível, respectivamente. Conclui-se que a exigência de valina digestível em dieta para tambaqui com peso corporal de 33 g a 83 g é estimado em 1,19% e para tambaqui com peso corporal de 121 g a 277 g é de 0,91%, por proporcionar maior deposição de proteína corporal.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL (25.06)/CCAA}, note = {COORDENACAO DO CURSO DE ZOOTECNIA/CCAA} }