@MASTERSTHESIS{ 2020:1128274735, title = {Amizade, política e a produção de subjetividades éticas: sobre a construção do mundo contemporâneo como Amor Mundi}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3309", abstract = "A presente pesquisa de dissertação analisa o fenômeno intersubjetivo da amizade como experiência dotada de potencial político, uma vez que a livre discussão de ideias e o compartilhamento de opiniões viabilizam o contato com o diferente. Trata-se de uma prática onde o mundo nasce como lócus privilegiado nas relações humanas, havendo a produção de subjetividades e, consequentemente, do modo de ser do si mesmo e do(s) outro(s). De acordo com Hannah Arendt, na qualidade política da amizade reside a responsabilidade com o mundo comum. Todavia, nessa perspectiva, a experiência intersubjetiva que define o encontro com o amigo se difere da relação intimista (definida pelos moldes da familiaridade ou fraternidade) que caracterizou a intensa privatização do espaço público na Idade Moderna. Para construção desta pesquisa, a metodologia utilizada é de caráter bibliográfico-qualitativo, empregando um modelo de investigação hermenêutico por compreender um procedimento que reconhece a pertença da humanidade à história como herança que se propaga na formação das subjetividades (e que permite compreender o sentido da amizade em seu vínculo com a tradição por remeter ao clássico conceito de Philía). Este trabalho se baseia na teoria filosófico e política de Hannah Arendt e na literatura especializada nos estudos sobre amizade, com destaque para Francisco Ortega e Lívia Godinho Nery Gomes. Com Arendt, a amizade se apresenta sob a denominação de Philía Politique, e em seu sentido embrionário contempla a relação dialógica com o outro e a pertença da humanidade ao mundo que se interpõe entre os homens.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA/CCH} }