@PHDTHESIS{ 2021:669203499, title = {PERFORMANCE DIAGNÓSTICA DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL NA DETECÇÃO DE OBESIDADE E PONTOS DE CORTE DE INDICADORES DE OBESIDADE PARA PREDIÇÃO DE DESFECHOS CARDIOMETABÓLICOS.}, year = {2021}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3291", abstract = "A obesidade é um fator risco reconhecido para o desenvolvimento de desfechos cardiometabólicos. Assim, é importante avaliar os indicadores antropométricos e de composição corporal usados para o seu diagnóstico. A presente tese é composta por dois artigos. No primeiro, avaliou-se a capacidade diagnóstica do índice de massa corporal (IMC) na detecção da obesidade segundo três diferentes pontos de corte para o elevado percentual de gordura corporal (%GC). Este estudo foi realizado com 2.447 adolescentes de 18-19 anos da coorte de São Luís de 1997/98 e 951 adultos de 21-23 anos da coorte de Ribeirão Preto de 1994. A análise da área sob a curva ROC (AUC) foi utilizada para avaliar o desempenho do IMC. A capacidade diagnóstica do IMC variou conforme os pontos de corte do %GC utilizados, com a idade e com o sexo. O uso de pontos de corte mais altos para o %GC resultou em aumento na sensibilidade do IMC, com redução no número de resultados falsos negativos. No segundo artigo, investigou-se os pontos de corte do %GC, índice de massa gorda (IMG) e IMC para detecção de fatores de risco cardiometabólicos. Este estudo incluiu 3.517 adultos aos 30 anos da coorte de Pelotas de 1982 e 1.696 adultos aos 37-39 anos da coorte de Ribeirão Preto de 1978/79. Utilizou-se análise da curva ROC para determinar os pontos de corte para predição da pressão arterial sistólica e diastólica, glicemia, triglicerídeos, colesterol total, LDL colesterol, HDL colesterol, proteína C reativa e hemoglobina glicada. Os valores do %GC variaram de 25,2 a 27,8 nos homens e de 37,4 a 39,7 nas mulheres, aos 30 anos; e de 26,1 a 27,8 nos homens e de 38,5 a 42,2 nas mulheres, aos 37-39 anos. Para o IMG (kg/m2) os valores variaram de 6,3 a 7,5 nos homens e de 9,5 a 10,8 nas mulheres, aos 30 anos; e de 7,3 a 7,8 nos homens e de 10,2 a 12,2 nas mulheres, aos 37-39 anos. Os valores de corte do IMC (kg/m2) variaram de 26,3 a 27,3 nos homens e de 25,4 a 27,2 nas mulheres, aos 30 anos; e de 28,3 a 29,0 nos homens e de 27,2 a 29,6 nas mulheres, aos 37-39 anos. Os indicadores apresentaram AUC próximas e com poder discriminatório baixo a aceitável. Os achados dos estudos mostraram que o uso de diferentes referências para a classificação do elevado %GC implicou em diferenças na capacidade diagnóstica do IMC para identificar a obesidade, e que o IMC não diferiu dos indicadores baseados na gordura corporal para prever a maior parte dos fatores de risco cardiometabólicos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }