@MASTERSTHESIS{ 2020:2136229956, title = {Efeitos da suplementação com creatina monohidrato no curso temporal da força e da hipertrofia muscular no treinamento tradicional e com restrição do fluxo sanguíneo}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3185", abstract = "Introdução: A suplementação com monohidrato de creatina tem sido extensivamente investigada na literatura científica. A ingestão desse composto é justificada pelo aumento das concentrações intramusculares de creatina e creatina fosfato (CP), que aumentam a ressíntese de ATP, principalmente durante exercícios de alta intensidade e curta duração (<30 segundos). Isso, uma vez repetido em exercícios de treinamento de força, permitiria o acúmulo de proteínas contráteis musculares no músculo exercitado (hipertrofia muscular). De acordo com estudos anteriores do nosso grupo, o treinamento BFR se mostrou superior no aumento da massa muscular em curto prazo (<6 semanas), quando comparado ao treinamento tradicional de hipertrofia (TRAD). No entanto, o treinamento TRAD provou ser superior em induzir ganhos na força muscular máxima. Considerando que a suplementação de creatina induz ganhos importantes no desempenho muscular, é possível que tal aumento no desempenho também possa se manifestar no método BFR, resultando em ganhos de massa muscular. Objetivo: Investigar os efeitos da suplementação de creatina monohidratada ou placebo por 8 semanas na força muscular e na espessura muscular, empregando diferentes paradigmas de treinamento (BFR vs TRAD). Materiais e Métodos: 18 indivíduos saudáveis do sexo masculino, entre 18 e 30 anos, foram randomizados entre o grupo placebo (n = 9) ou creatina (n = 9). Os voluntários de ambos os grupos foram treinados unilateralmente no exercício rosca bíceps (cada braço foi alocado para um modelo de treinamento diferente, TRAD ou BFR) por 8 semanas. No presente estudo, o treinamento de força foi realizado empregando o método de treinamento de força unilateral para ambos os paradigmas, TRAD e BFR. A força muscular foi avaliada da seguinte forma: 1) A força dinâmica muscular foi medida utilizando repetições até a falha, empregando diferentes percentuais de 1 RM (30%, 70% de 1RM); 2) A força dinâmica máxima foi avaliada por meio do teste de 1 RM; 3) O volume de treinamento em cada sessão de exercício foi calculado pela fórmula: número de séries x número de repetições x carga, em quilogramas. A hipertrofia muscular foi determinada por meio de medidas da espessura muscular com equipamento de ultrassom e a composição corporal foi medida por meio de medidas do compasso de dobras cutâneas. Todas as medidas de espessura muscular, circunferência, força e composição corporal foram avaliadas nos momentos 0, 2, 4, 6 e 8 semanas. Resultados: Houve ganhos adicionais na variável de espessura muscular para ambos os métodos TRAD CR e BFR CR (17,85% e 14,35% respectivamente) quando comparados ao TRAD PL e BFR PL (9,53% vs 9,8% respectivamente) (p = 0,011) A força máxima (1RM) foi aumentada no grupo TRAD CR quando comparado ao BFR CR (35,89% vs 11,67% respectivamente) (p = 0,027). A repetição do teste de falha a 30% de 1RM foi aumentada no grupo BFR CR, quando comparado com TRAD CR (153,15% vs 90,04% respectivamente) (p = 0,025). A repetição do teste de falha a 70% 1RM foi maior no BFR-CR do que no BFR do placebo (181,10% vs 79,19% respectivamente) (p = 0,007). Houve aumento do peso corporal total no grupo suplementado com creatina, quando comparado ao grupo placebo (2kg vs 0,01kg) (p = 0,002). Conclusão: Nossos dados mostram que a suplementação de creatina favoreceu o aumento da massa muscular em ambos os grupos (TRAD e BFR). A creatina foi mais eficaz na força máxima para o grupo TRAD e nas repetições até a falha a 30% de 1RM para o grupo BFR, quando comparada ao grupo placebo. Conforme já demonstrado na literatura, a suplementação de creatina foi capaz de exercer efeitos anabólicos na modalidade de treinamento TRAD. No entanto, este é o primeiro estudo a demonstrar que a suplementação de creatina também exerce efeitos anabólicos e ergogênicos no treinamento de BFR. As melhorias observadas no desempenho muscular e hipertrofia muscular podem ter implicações importantes não apenas em nosso estudo, mas também em outros cenários, como programas de reabilitação ou programas atléticos, onde o BFR também é utilizado.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }