@MASTERSTHESIS{ 2020:2059856574, title = {A influência do tabagismo na infecção por HPV no desenvolvimento do câncer de pênis: estudos clínicos}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3104", abstract = "O tabagismo e a infecção pelo HPV são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pênis, uma neoplasia rara, que no Maranhão exibe uma grande incidência. Além disso, fatores genéticos podem deixar a população maranhense mais suscetível ao desenvolvimento de cânceres, como a deleção dos genes GSTM1 e GSTT1, que estão envolvidos na desintoxicação celular, inclusive de componentes do cigarro. Dessa forma, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de entender o impacto do tabagismo, da deleção dos genes GSTM1 e GSTT1 e infecção pelo HPV no desenvolvimento do câncer de pênis. O objetivo geral foi analisar a relação do tabagismo com a infecção pelo HPV no desenvolvimento de câncer de pênis. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo analítico, qualitativo, retrospectivo e seccional de série histórica de casos de carcinomas epidermóides penianos, realizado em 55 amostras de tumores penianos armazenados no Biobanco de Tumores e DNA do Maranhão (BTMA). Dados sociodemográficos foram obtidos através de um questionário, dados clínicos e histopatológicos foram coletados por meio de análise de prontuário. O DNA genômico das amostras foi extraído e realizada a reação em cadeia de polimerase PCR/Nested para detecção do HPV utilizando os primers PGMY e GP+ e em seguida a eletroforese em gel de agarose. Amostras positivas foram submetidas ao sequenciamento pelo método de Sanger para identificação do tipo viral. Para análise da deleção dos genes GSTM1 e GSTT1 foi realizada PCR convencional, seguida de eletroforese em gel de agarose. Observou-se que a maioria dos pacientes eram homens acima de 60 anos de idade (63,6%), procedentes do interior do Maranhão (60%), eram fumantes ou ex-fumantes (65,5%), possuíam o vírus HPV presente (74,5%), sendo os HPVs de alto risco oncogênico mais frequentes (41,4%) e destes 64,7% eram do subtipo 16. A maioria dos participantes da pesquisa possuíam lesão ulcerada, tipo histológico epidermóide e subtipo usual. Quanto ao estadiamento TNM observou-se um predomínio de estágios tumorais mais avançados, II e III (61,8%). Pacientes com HPV e exposição ao tabaco tendem a apresentar estadiamentos mais elevados (52,9%). Os participantes que apresentaram deleção nos genes GSTT1 e/ou GSTM1, exibiram estadiamentos TNM II e III (54,2%), principalmente na combinação GSTT1+/GSTM1nulo (41,7%), com p=0,012 estatisticamente significativo. Em conclusão, o tabagismo está associado ao câncer de pênis, e exerce influência no estadiamento tumoral em pacientes que em conjunto apresentam o vírus HPV, maiores estudos devem ser realizados para estreitar esta associação, bem como para melhorar o entendimento sobre os mecanismos de interferência do tabagismo na progressão tumoral e a influência deste nos genes GSTT1 e GSTM1.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA III/CCBS} }