@PHDTHESIS{ 2020:280193937, title = {Efeito neuroprotetor e antioxidante de Syzygium cumini (l.) Skeels e da miricetina na doença de parkinson em ratos}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3102", abstract = "A Doença de Parkinson atualmente é considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum conhecida como um distúrbio caracterizado principalmente por seus sintomas motores e cognitivos. Syzygium cumini (L.) Skeels, conhecido popularmente como jambolão, é uma árvore nativa do Norte e Nordeste do Brasil. Suas folhas possuem elevado compostos fenólicos e glicídios. A miricetina, composto fenólico presente nas folhas de Syzygium cumini (L.) Skeels, possui propriedades terapêuticas tais como: antimicrobiana, hipoglicemiante e anti-inflamatória. Evidências in vitro mostraram que tanto o Syzygium cumini (L.) Skeels quanto a Miricetina possuem baixa toxicidade e efeitos antioxidantes, sugerindo potencial uso terapêutico. Na busca de novas terapias para a DP, surge neste cenário a espécie vegetal e o composto fenólico com prospecção terapêutica antioxidante e neuroprotetora para uso sistêmico. O objetivo deste estudo foi desenvolver um produto fitoterápico derivado das folhas de S. cumini com atividade antioxidante e neuroprotetora aplicável na Doença de Parkinson. Para investigar o efeito do EHB foram realizados teste comportamentais e antioxidante in vivo, com análise de amostras teciduais (estriado, hipocampo e substância negra) por PCR - real time. O tratamento foi realizado diariamente, em quatro grupos de animais (n=5; 90 dias), formados aleatoriamente e tratados concomitantemente por duas semanas como se segue: grupo controle negativo (CTR) administrados óleo de girassol por via subcutânea (s.c.) e solução salina 0,9% por via oral (v.o.) em doses de 0,1ml/100 g de peso; grupo induzido: ratos foram induzidos com rotenona 2,5 mg/kg (s.c.) e salina (v.o); grupo controle positivo: ratos que receberam rotenona (s.c.) e miricetina 10 mg/kg (v.o.); grupos induzidos tratados com o extrato vegetal de S. cumini: ratos que receberão rotenona (s.c.) e tratados com o extrato vegetal de S.cumini (EHB) na dose de 500 mg/kg (v.o.). Em relação aos testes comportamental o peso dos animais reduziram após indução da rotenona; no teste de campo aberto a redução dos quadrantes percorridos pelos animais representa uma diminuição da atividade exploratória e da deambulação causada pela degeneração motora associada a rotenona, ou seja, a rotenona teve sucesso ao induzir o Parkinson, porém a miricetina não teve sucesso em reverte; já no teste de rotarod o grupo induzido teve um decréscimo com média de 2,86 ± 1,60 e o grupo CTP teve um decréscimo mais acentuado do que no grupo induzido com média de 2,00 ± 0,66. Na análise do estresse oxidativo a administração de rotenona aumentou a expressão gênica do Nrf2, o tratamento com a miricetina foi capaz de bloquear quase completamente a oxidação ocasionada pela rotenona, enquanto que no tratamento com EHB de S.cumini, na substância negra e no hipocampo não demonstrou expressão significativa comparado ao grupo da miricetina, já no estriado houve expressão, porém em menor proporção que a miricetina. Concluiu que apesar de ainda necessitarem serem melhor explorados os últimos testes podemos dispor de um possível fitoterápico para diversas disfunções associadas ao estresse oxidativo e preservação neuronal presente na DP.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA - RENORBIO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }