@MASTERSTHESIS{ 2020:495312111, title = {Própolis: produto natural com atividade antibiofilme sobre o gênero Candida}, year = {2020}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3080", abstract = "A própolis verde, tem sido uma opção terapêutica devido a sua diversidade fitoquímica e antifúngica com ação sobre diferentes espécies de Candida, demonstrando efeitos fungistático e fungicida satisfatórios, tanto em experiência in vitro quanto in vivo. Uma forte relação entre presença de aparatologia ortodôntica fixa e aumento do risco ao favorecimento de estagnação de biofilme tem demonstrado que os fungos possuem fatores de virulência associado ao desenvolvimento de doença humana e aumento da resistência a agentes antimicrobianos. Este estudo avaliou a influência do extrato etanólico de própolis verde na adesão e biofilme de Candida albicans ATCC 443-805-2, Candida tropicalis ATCC 1036-09-2 e Candida parapsilosis ATCC 726-42-6 em material odontológico. O extrato etanólico de própolis verde (EEPV) foi preparado a partir de 200 g da própolis verde diluído em 500 mL de álcool etílico PA, armazenado em frasco âmbar e conservado a temperatura ambiente, com agitação por 2h/dia durante 8 dias. Posteriormente foi rotoevaporado e liofilizado e a análise fitoquímica foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. A aderência das espécies de Candida foi realizada em fragmentos de aço inoxidável e resina acrílica e quantificada em câmara de Neubauer contando o número de células leveduriformes aderidas aos fragmentos. A formação de biofilme foi determinada pela contagem do número de unidades formadoras de colônias (UFC). A intensidade da adesão e formação do biofilme foi classificada em negativa, fraca, moderada, forte e muito forte. Quinze compostos foram identificados no extrato de própolis verde, tendo como majoritários 3-hidroxibiochanina A, Galato do trímero [epi]catequina e Ácido Carmínico. As espécies estudadas foram capazes de aderir e formar biofilme na superfície de aço inoxidável e resina acrílica e a intensidade de adesão das células leveduriformes foi fraca em todos os tempos de incubação, com exceção de C. parapsilosis e C. tropicalis que em 12 h apresentou intensidade moderada. Quanto à formação de biofilme (24 e 48 h) observou-se no metal que a C. albicans teve intensidade moderada em 24 e 48 h; C. parapsilosis em 24 e 48 h teve intensidade muito forte; C. tropicalis em 24 h teve intensidade forte e em 48 h muito forte. Enquanto que na resina, todas as espécies nos tempos 24 e 48 h tiveram intensidade forte, exceção da C. tropicalis que em 48 h teve intensidade muito forte. O extrato de própolis verde apresentou atividade antifúngica e foi capaz de inibir tanto a adesão quanto a formação de biofilme a partir de 2,5 μg/mL. Este estudo respalda a hipótese de que a própolis verde possui atividade antifúngica e interfere nos fatores de virulência de C. albicans, C. parapsilosis e C. tropicalis e pode ser um aliado na prevenção das infecções orais pelo gênero Candida em indivíduos que usam próteses e aparelhos ortodônticos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }