@MASTERSTHESIS{ 2019:659885965, title = {A perspectiva do espaço e os conflitos pós-modernos em Mário de Carvalho: uma leitura do romance Um deus passeando pela brisa da tarde}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3075", abstract = "A história humana é constituída por diversos conflitos que vão desde a conquista por um território até a imposição de uma cultura ou ideologia. Conquistar espaço faz parte da própria gênese biológica do mundo, o que leva todos os seres vivos desse planeta a serem naturalmente expansivos. Conquanto, por mais que aparentemente exista espaço para todos, a humanidade foi educada a aceitar hierarquias divididas em lideranças, detentoras do poder supremo e liderados, representados pela camada servil. Esse pensamento foi um dos principais alicerces que fundamentou as estruturas sociais e ideológicas dos impérios, e é sob esse mesmo aspecto de sociedade imperial que o enredo do romance Um deus passeando pela brisa da tarde, do autor português Mário de Carvalho se desenvolve. O romance transcorre numa cidade romana, Tarcisis, pertencente ao território da Lusitânia, no século II d. C, comandada pelo magistrado Lúcio Valério Quíncio que, além de administrar os conflitos cotidianos, precisava solucionar uma iminente invasão dos mouros e o surgimento de uma nova seita religiosa, que buscava convencer os cidadãos de Tarcisis a negar valores romanos e se converterem ao cristianismo. Mesmo o enredo da obra sendo datado no século II d. C, é perceptível que o autor escreveu um romance memorialista que resgata, por meio da ficção, pensamentos e sentimentos antigos, mas que se assemelham ao comportamento contemporâneo, espelhando, assim, as agitações sociais do presente como semelhantes às do passado. Com o intuito de abarcar semelhante problemática, a análise literária desse romance pós-moderno terá como alicerce não apenas as reflexões que norteiam o Pós-modernismo, mas – e sobretudo - os postulados teóricos da Geografia Humanista Cultural, em que pesem os conflitos de territorialidade, os sentimentos de lugar e apinhamento, de lugar-sem-lugaridade e de não-lugar. Servirão como aporte teórico, no tocante ao Pós-modernimo, os estudos de Bauman, Hall, Eagleton e Arnaut e, no que diz respeito à Geografia Humanista Cultural, os pensamentos basilares de Bachelard, Dardel, Tuan e Relph.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }