@MASTERSTHESIS{ 2018:2046319294, title = {EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA DE BAIXA INTENSIDADE COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE RESPOSTAS AUTONÔMICAS E CARDIOVASCULARES EM IDOSAS HIPERTENSAS.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/3042", abstract = "Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo sobre as respostas autonômicas e cardiovasculares em idosas hipertensas. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo experimental, randomizado e controlado, com 37 idosas (63,86 ± 4,65 anos) que realizaram treinamento de força de baixa intensidade (20% de 1 RM), divididas em 3 grupos experimentais: restrição de fluxo sanguíneo (RFS) a 60% (RF60: n= 12) da pressão total de oclusão (PTO), restrição de fluxo sanguíneo a 80% (RF80: n=13) da PTO e o grupo controle placebo (GCP: n=12) que treinou com restrição do fluxo sanguíneo com ausência de pressão. Todas as participantes realizaram 3 séries de 15 repetições com intervalo de 60 segundos entre as séries. Foi utilizada a metodologia alternada por segmento nos exercícios de extensão de cotovelo, extensão de joelhos, flexão de cotovelo e leg press, com frequência de duas vezes na semana, durante oito semanas. Foi avaliado o sistema nervoso autônomo pelo método da variabilidade da frequência cardíaca. As respostas hemodinâmicas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e a função endotelial pela dilatação mediada pelo fluxo (DILA) no início e término do estudo. Resultados: Os principais resultados encontrados no grupo RF60 foi a diminuição da atividade simpática e aumento da atividade parassimpática cardíaca, com melhora da sensibilidade barorreflexa, do balanço simpatovagal cardíaco, redução da resistência vascular periférica devido a melhora na função endotelial, com maior dilatação arterial e consequente redução da pressão arterial sistólica como produto final. Neste mesmo grupo, houve também uma redução tanto no duplo produto quanto na pressão de pulso, indicando que houve uma adaptação positiva com redução no esforço cardíaco e melhora na rigidez arterial. Enquanto que os grupos GCP e o que treinou a 80% da RFS não obtiveram as mesmas repostas nas variáveis analisadas. Discussão: Estudos têm mostrado efeitos hipotensores agudos em sessões de treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo em idosas saudáveis e aquelas acometidas pela hipertensão arterial sistêmica (HAS), sendo mais eficiente na redução da pressão arterial em hipertensas comparado com o treinamento de força com moderadas e altas intensidades, por prevenir a manobra da Valsalva e por proporcionar menor percepção de esforço, além disso, diversos autores sugerirem que este tipo de treinamento parece ser seguro no âmbito cardiovascular. Conclusão: O treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo, quando realizado em intensidade moderada de restrição (60% da PTO), foi capaz de proporcionar benefícios no sistema autonômico e cardiovascular em idosas, sendo, portanto, a intensidade de RFS mais recomendada para se obter tais benefícios para a população em questão.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM EDUCAÇÃO FÍSICA}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }