@MASTERSTHESIS{ 2019:407459922, title = {Avaliação da influência de polimorfismos nos genes CYP3A5, PPARA e PORNA farmacocinética de tacrolimus, nefrotoxicidade e disfunção do enxerto em pacientes transplantados renais}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2883", abstract = "A Doença Renal Crônica consiste em lesão e perda progressiva e irreversível das funções renais. O principal tratamento para pacientes com insuficiência renal é o transplante, porém, uma limitação dessa terapia é o risco de rejeição do enxerto. A introdução de imunossupressores foi determinante para manutenção funcional do órgão transplantado. O tacrolimus (FK 506) é um dos principais agentes imunossupressores utilizados na prática clínica contudo, pode causar nefrotoxicidade e por isso deve ser administrado em doses ajustadas. Outro fator a ser considerado é a variabilidade farmacocinética interindividual dos imunossupressores devido a polimorfismos genéticos . O presente estudo tem por objetivo avaliar a influência de polimorfismo s no s gene s CYP3A5 rs776746 )), PPARA variantes rs4823613 e rs 4253728 ) e POR ( sobre a farmacocinética de tacrolimus em pacientes transplantados renais no primeiro ano pós transplante . Dados clínicos e demográficos foram coletados a partir dos prontuários dos pacientes atendidos no Serviço de Transplante Renal do HUUFMA . A determinação dos níveis séricos da droga foi realizada pelo método de quimioluminescência. A identificação de polimorfismos foi realizada por PCR em tempo real . O teste qui quadrado ( X 2 ) foi aplicado para avaliar a adesão da população ao equilíbrio de Hardy Weinberg e a comparação entre grupos foi feita pelo teste Mann Whitne y e o teste Kruskal Wallis post hoc Dunn . Um total de 10 0 pacientes transplantados renais foi analisado no presente estudo . Observou se uma média de idade de 46,5 ±14,1 anos sendo que a maioria da amostra foi do gênero masculino ( 54% e se autodeclararam pardos ( 8 2 %%). Os alelos mais frequêntes na amostra foram o alelo *3 (69%), sendo este o alelo variante para o gene CYP3A5 P ara os demais genes, o tipo selvagem foi o mais prevalente; o s alelo s A e G, correspondendo a 64% e 82%, em relação às variantes do gene PPARA ( e PPARA ( rs4253728), respectivamente; e para o gene POR o mais frequente foi o alelo *1 ( Os genótipos mais prevalentes na amostra foram CYP3A5 *1/*3 36 e CYP3 A5 *3/*3 51 %)%); PPARA ( A/A (4 3 %) e A/G (4 2 %); PPARA ( G/G (69 %) e G/A 2 6 %); POR* 1 //*1 (57%) e POR* 1 //*28 (3 8 %)%). Pacientes homozigotos para o alelo não funcional CYP3A5*3 apresentaram uma razão da concentração ajustada ( Co/D maior ( p < 0,05 ) em relação aos portadores de pelo menos um alelo funcional CYP3A5*1 , na farmacocinética de tacrolimus ; além disso este aumento foi progressivo ao longo do tempo . N ão observamos relação estatistica entre a Co/D e as variantes genotípicas dos genes PPARA e POR , no primeiro ano pós transplante , quando analisados como única variável independente ou quando analisados em expressores ((*1/*1 e *1/3 e não expressores ((*3/*3 CYP3A5 . Portanto, nossos resultados sugerem que o polimorfismo rs776746 ) no gene CYP3A5 tenha um papel majoritário na farmacocinética de tacrolimus enquanto que os polimorfismos de PPARA rs4823613 e rs4253728 ) e POR parecem não estar estreitamente relacionados com a variabilidade interindividual observada no metabolismo desse fármaco ao longo de 12 meses Não houve associação entre polimorfismos e as variáveis de função hepática, renal e em relação à etnia. Segundo nosso conhecimento, o presente estudo é o primeiro trabalho na América Latina a avaliar de maneira conjunta o papel dos polimorfismos nos genes CYP 3A5 , PPARA e POR (rs 776746, rs4823613, rs4253728 e rs1057868) na farmacocinética de tacrolimus podendo auxiliar o estabeliciemento de doses ajusta da s desse fármaco em pacientes transplantados renais", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA/CCBS} }