@PHDTHESIS{ 2019:343519072, title = {ESTUDO DE FÁRMACOS ANTICANCERÍGENOS NITROSUREIAS E AVALIAÇÃO IN SITU DE SUAS INTERAÇÕES COM DNA UTILIZANDO BIOSSENSORES ELETROQUÍMICOS DE DNA.}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2851", abstract = "A lomunista (CCNU) e a carmustina (BCNU) pertencem à classe das nitrosureias, que são compostos n-nitrosos capazes de alquilar estruturas do DNA. Elas ainda são lipofílicas conseguindo ultrapassar a barreira hematoencefálica, e por apresentar essas características, elas são utilizadas no tratamento de tumores cerebrais, e outras neoplasias. Para compreender os mecanismos de interação desses compostos com DNA, técnicas voltamétricas e biossensores eletroquímicos à base de DNA foram utilizados. Inicialmente, foi realizado o estudo do comportamento eletroquímico da CCNU e BCNU e de suas degradações em solução aquosa sobre eletrodo de carbono vítreo (ECV), utilizando técnicas voltamétricas. A partir desse estudo, investigou-se a interação in situ de ambas com ácido desoxirribonucleico (dsDNA) em soluções incubadas, utilizando biossensores eletroquímicos à base de dsDNA e pelo teste de cometa. Tanto a CCNU quanto a BCNU sofreram redução eletroquímica em dois processos redox irreversíveis, controlados por difusão, dependentes do pH e envolvendo a transferência de dois elétrons e um próton, cada. Não houve formação de produtos de redução eletroativos. Para pH ≥ 10, o potencial de pico para os dois processos tende a ser independente do pH, envolvendo, portanto, apenas elétrons. Um mecanismo de redução da CCNU e BCNU em meio neutro foi proposto. Além disso, verificou-se que os dois antineoplásicos sofreram degradação espontânea em solução aquosa ao longo do tempo de incubação, sem a formação de produtos de degradação eletroativos. O processo de degradação foi mais acentuado em meio básico para ambos. A interação in situ da CCNU e BCNU com o dsDNA mostrou que esses pró-fármacos interagiram com o DNA provocando, inicialmente, a condensação das cadeias de dupla hélice e, posteriormente, o desenrolamento dessas cadeias. Além disso, houve a liberação da guanina livre (Gua) e dano oxidativo causado ao dsDNA por ambos os compostos, visto que a 8- oxoguanina (8-oxoGua) e 2,8-dihidroxiadenina (2,8-DHA) foram detectadas. Esses resultados foram confirmados pelos estudos realizados com os biossensores dos polihomonucleotídeos poly [dA] e poly [dG], os quais evidenciaram os danos oxidativos causados em ambas bases, guanina e adenina, do dsDNA pelo(s) produto(s) de degradação(s) da CCNU. A BCNU provocou dano oxidativo apenas na guanina. O teste de cometa indicou quebras na cadeia simples do DNA, corroborando com os estudos realizados por voltametria de pulso diferencial.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - REDE DE BIODIVERSIDADE E BIOTECNOLOGIA DA AMAZÔNIA LEGAL/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }