@PHDTHESIS{ 2018:126742755, title = {Efeito de Terminalia catappa L. em leveduras de Candida: avaliação in silico, in vitro e in vivo}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2813", abstract = "A espécie vegetal Terminalia catappa Linn é uma planta típica de regiões tropicais, que apresenta algumas atividades biológicas já descritas, entre elas a antifúngica, observada em Candida. Apesar deste relato, este trabalho buscou ampliar a investigação desta atividade para outras cepas fúngicas, bem como uma melhor caracterização desta atividade e dos possíveis componentes químicos do Extrato Hidroetanólico de T. catappa (EB). Buscou-se também, através de simulações computacionais, prever a atividade in silico dos compostos de T. catappa e investigar a utilização desta espécie vegetal no tratamento in vivo de camundongos em modelos de candidemia. Após o preparo de EB, procedeu-se com a análise fitoquímica e caracterização química do extrato por HPLC-UV, LC-ESI-IT-MS e FIA-ESI-IT-MSn. Na tentativa de separar os constituintes de T. catappa, EB foi subfracionado por cromatografia em coluna clássica com sílica gel e, aqueles compostos com similaridade de polaridade foram avaliados na CCD e reunidos. Para a análise in silico, os compostos identificados por LC-ESI-IT-MS em EB foram estruturalmente esquematizados em 3D. A estrutura da CaCYP51 de C. albicans e dos ligantes foi preparada para os cálculos de docagem molecular e, após, procedeu-se com as simulações por dinâmica molecular. A viabilidade celular de EB e das frações aquosa (FAq) e diclorometânica (FDCM) foi determinada pelo método MTT. Para avaliar a ação antifúngica de EB, foram realizados os testes de difusão em ágar e microdiluição com cepas de Candida. Na avaliação da sobrevida de camundongos, utilizou-se um modelo de imunossupressão com ciclofosfamida 50 mg/kg 48h antes do início da infecção com C. albicans (3x108). Os tratamentos com anfotericina B (0,6 mg/kg), EB (10 mg/kg) e EB (100 mg/kg) foram feitos 6h antes da infecção ou tratados 6h após a infecção. A análise fitoquimíca de EB revelou a presença de taninos, catequinas, saponinas, antocianinas e antocianidinas, flavonas, flavanóis e xantonas, esteróides e triterpenos no extrato. A caracterização química de EB identificou os compostos punicalagina, punicalina, ácido galágico e ácido elágico. A partir do subfracionamento de 2 g de EB foram obtidas 570 subfrações e aquelas com perfil cromatográfico semelhante foram reunidas em 16 grupos. Na análise in silico, o ácido elágico foi o composto que apresentou os melhores parâmetros de afinidade nos cálculos de docagem molecular com a CaCYP51. Na viabilidade celular, A IC50 foi de 237,2; 148,0 e 206,2 μg/mL, respectivamente, para o EB, FAq e FDCM. EB inibiu a formação de halos nas concentrações de 25, 50 e 100 mg/mL e inibiu o crescimento de Candida no ensaio de microdiluição em concentrações que variaram entre 0,007 e 4 mg/mL. O grupo EB 10 após teve 40% de sobrevida e houve um aumento na expectativa de vida de 54,5%. Em conclusão, no modelo in silico, o ácido galágico apresentou afinidade com a CaCYP51 de C. albicans, EB apresentou atividade em ensaios antifúngicos in vitro nas concentrações testadas e aumentou a sobrevida de camundongos imunossuprimidos e com candidemia.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA - RENORBIO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }