@MASTERSTHESIS{ 2019:1130769170, title = {Percepção das práticas de higiene bucal em Unidade de Terapia Intensiva}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2786", abstract = "Higiene bucal deficiente é comum em pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI) e está associada ao acúmulo de biofilme dental, colonização bacteriana da orofaringe e aumento da taxa de Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). A higiene bucal (HB) é o cuidado prestado para restaurar e manter o equilíbrio microbiológico da cavidade bucal sendo uma atribuição da equipe de enfermagem diante da incapacidade do paciente de realizar o autocuidado. Há evidências de que o conhecimento da equipe de enfermagem sobre HB influencia nos cuidados prestados. Este trabalho objetivou identificar e analisar as percepções da equipe de enfermagem quanto à importância, conhecimento e práticas clinicas de HB prestadas aos pacientes em UTI. A presente pesquisa apresentou abordagem quantitativa e qualitativa tendo como população alvo profissionais da equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) que atuam na UTI Geral adulto do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) localizado na cidade de São Luís-MA no período de agosto e setembro de 2018. Participou do estudo uma amostra de conveniência de 57 profissionais. A pesquisa em questão utilizou dois instrumentos de coleta de dados: entrevista e questionário. Seguindo as recomendações de Bardin (2011), os resultados foram sistematizados de acordo com as ideias iniciais propostas e as categorias temáticas foram: Importância e benefícios da Higiene Oral; Dificuldade na execução da Higiene Oral pela equipe de Enfermagem; A atuação do Cirurgião Dentista na Equipe Multidisciplinar. Os dados encontrados foram então explorados, alocados em cada categoria temática e tratados a partir de uma contextualização para a interpretação e análise crítica. Na visão dos entrevistados, a HB é importante e traz benefícios ao paciente internado em UTI, porém inúmeras são as dificuldades encontradas pela equipe de enfermagem na execução do cuidado. A falta de treinamentos específicos foi mencionada pelos profissionais entrevistados assim como a necessidade por capacitações e presença efetiva do Cirurgião Dentista na equipe. A maioria dos profissionais (75%) afirmou ter conhecimento sobre as técnicas de escovação dentária, no entanto menos da metade (43,64%) já receberam algum curso de capacitação sobre HB. O uso da escova dental apresentou uma diferença significativa (p = 0,03) entre as categorias profissionais já que 64,29% dos enfermeiros orientam o uso de escovas dentais enquanto que 90,70% dos técnicos a utilizam na execução da HB. As diferentes concentrações de Clorexidina utilizada na HB mencionada pelos profissionais da UTI em estudo aponta a falta de conformidade com o protocolo estabelecido pelo referido hospital. Um pouco mais da metade dos participantes (53,57%) apresentaram a percepção da atenção diferenciada no manejo de pacientes em VM quando comparados com pacientes conscientes. Podemos concluir que a equipe de enfermagem estudada apresenta uma excelente percepção em relação à importância da HB aos pacientes em UTI, porém fraca padronização na rotina clínica com inúmeras dificuldades na execução diária do cuidado possivelmente relacionadas à falta de capacitações e ausência do Cirurgião Dentista na equipe multidisciplinar da UTI.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }