@MASTERSTHESIS{ 2019:2035108115, title = {DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO – TEMPORAL DOS CASOS DE HANSENÍASE EM MENORES DE 15 ANOS, NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS – MA NO PERÍODO DE 2014 A 2017.}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2763", abstract = "A hanseníase tem como agente etiológico o Mycobacterium leprae, e se constitui como problema de saúde pública em várias partes do mundo, inclusive no Brasil e no município de São Luís, MA. Os menores de 15 anos são mais susceptíveis a adquirir a infecção caso tenham contato com os sujeitos bacilíferos e por isso são considerados mais vulneráveis. A distribuição geográfica da doença é feita levando em consideração os agrupamentos espaciais, estendidos como aquelas áreas com maior risco, onde se encontra a maioria dos casos. Objetivo do estudo foi analisar a distribuição espaço-temporal dos casos de hanseníase em menores de 15 anos notificados como casos novos no município de São Luís, no período de 2014 a 2017. Estudo ecológico sobre tendências espaciais, observacional e descritivo com análise multitemporal e variáveis agregadas por Distritos Sanitários de São Luís, MA, com coleta de dados realizada entre os meses de janeiro a junho de 2018, a partir de prontuários, do livro de registro e das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) da vigilância sanitária. Os dados foram analisados por meio de detecção de agrupamentos espaciais e estimativa bayesiana empírica local. Foi detectado 1 agrupamento de risco alto (RR=3,37), a 10% da população de risco, sendo que apenas um agrupamento foi considerado como primário e de alto risco com um total de 52 casos em < 15 anos. O RR demonstrou que o DS da Cohab apresentouse com valor bastante elevado e superior a 1,0 (1,57 a 3,37) e para os aglomerados analisados, o risco variou de 0,21 a 3,37. Na avaliação da taxa bruta, foi detectado os DS’s hiperendêmicos, sendo eles, Centro e Cohab (2014); Centro, Cohab e Itaqui Bacanga (2015); Centro (2016) e Centro e Itaqui Bacanga (2017) com taxas >8,00/100.000hab. Quando analisado a distribuição das taxas suavizadas pelo estimador bayesiano empírico global, a Cohab (2014); Itaqui Bacanga, Centro e Cohab (2015); Centro (2016 e 2017) apresentaram-se como hiperendêmicos. Identificou-se um predomínio dos casos multibacilares, havendo uma maior predominância no DS do Itaqui Bacanga em 2016. Com relação a forma clínica, a dimorfa foi a com maior percentual (58,5%), seguida da tuberculóide, indeterminada e virchowiana. Conclui-se que os DS’s apresentam elevados números de casos novos em menores de 15 anos, muitos deles sendo classificados como hiperendêmicos, o que demonstra um potencial de transmissão recente da endemia no município.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }