@MASTERSTHESIS{ 2019:754871088, title = {DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE DO PACIENTE TERMINAL: Percepção de enfermeiros de cuidados paliativos.}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2761", abstract = "Introdução: As diretivas antecipadas de vontade (DAV) são concebidas como desejos previamente expressados e manifestados pelo paciente acerca de cuidados e tratamentos que o mesmo anseia ou não, receber no momento em que estiver impossibilitado de expressar sua vontade conscientemente. Objetivo: Compreender os a percepção de enfermeiros atuantes nos setores de cuidados paliativos sobre diretivas antecipadas de vontade do paciente terminal. Metodologia: Realizado estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa apoiada na Análise de Conteúdo, em dois hospitais de referência em Oncologia na cidade de São Luís – MA. A pesquisa contou com 10 enfermeiros integrantes do setor de cuidados paliativos dos respectivos hospitais. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas individuais, abertas, não estruturadas com perguntas norteadoras após parecer consubstanciado do Comitê de Ética do HUUFMA com protocolo número 2.891.954. O estudo constituiu-se de um corpus definido por 10 entrevistas das quais foram extraídas 120 unidades de registro e três temas: Conhecimento dos enfermeiros sobre as DAV, Significados para enfermeiros acerca de implantação das diretivas antecipadas de vontade e Desafios trazidos pelas Diretivas antecipadas de vontade. Do processo foi desvelado que os enfermeiros apresentam pouco conhecimento acerca das DAV, porém após explanação das DAV, afirmaram que ferramenta possibilitará a garantia da autonomia do paciente em fase terminal, porém foi reforçada a necessidade embasamento legal para respaldo de profissionais, paciente e família. Parece que a implantação das DAV poderia reduzir casos de obstinação terapêutica ao assegurar os desejos da pessoa doente. Quanto aos desafios desvelados, a instabilidade no processo de decisão do tratamento pelo paciente pode causar inquietude e abalo psicológico para o paciente. A boa relação e comunicação entre profissionais, família e paciente é visto como estratégia para evitar conflitos no processo de decisão terapêutica. Para os enfermeiros, educação sobre cuidados paliativos é imprescindível para que haja ampliação da discussão sobre a temática, além de incitar dialogo sobre terminalidade, processo de morte e morrer. Conclusão: Será necessária criação de projetos educativos, principalmente para profissionais que atuam diretamente com paliação, para que assim haja disseminação sobre essa possibilidade de cuidado para pacientes e familiares, tornando estes sujeitos ativos e conhecedores de seus direitos e garantias fundamentais.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }