@PHDTHESIS{ 2019:341745456, title = {MILTEFOSINA (HEXADECILFOSFOCOLINA) INDUZ DANOS GENÔMICOS MODULADOS PELO ANTIOXIDANTE ÁCIDO ASCÓRBICO.}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2741", abstract = "As leishmanioses compreendem um grupo de doenças infecto parasitárias negligenciadas, crônicas e não contagiosas, ocasionadas por protozoários do gênero Leishmania. A leishmaniose visceral tem atualmente ocorrência descrita em 102 países. O Brasil se destaca com altas taxas de casos dessa doença, sendo registrado, na última década (2008 a 2017), 37.639 casos e 2.735 óbitos. Devido ao aumento de casos refratários aos antileishmaniais de primeira escolha, a miltefosina foi introduzido como tratamento oral em países como Índia, Bangladesh e Nepal, desde 2002. Entretanto, muito pouco é conhecido sobre a ação da droga, inclusive sua interação com o material genético. Assim, neste estudo foi avaliado o efeito genotóxico e mutagênico desse fármaco, e os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na sua ação antileishmanial. Para tanto, foram realizados ensaios in vitro e in vivo para avaliar a capacidade da miltefosina em induzir instabilididade genômica, de aumentar a frequência de micronúcleos e de causar morte celular. Além disso, foi também determinada a carga parasitária nos animais infectados e tratados com o antileishmanial, bem como foi avaliado o efeito antigenotóxico do ácido ascórbico, reconhecido antioxidante, nos animais tratados com miltefosina, sob diferentes condições de tratamento (dose única, doses repetidas, pré tratamento, pós tratamento e tratamento concomitante). Adicionalmente, foi determinada a atividade das enzimas antioxidantes SOD, CAT e GPx e a expressão de genes relacionados ao sistema de reparo do DNA (OGG1, MUTYH e NUDT1) a fim de identificar possíveis mecanismos moleculares relacionados à ação da miltefosina. Demonstramos inicialmente que a miltefosina causa lesões genômicas por oxidação de bases púricas e pirimídicas do DNA, bem como é indutor de apoptose e necrose em células de mamíferos. Posteriormente, verificamos que esse dano pode ser modulado pelo ácido ascórbico e que o antioxidante não interfere na eficácia antileishmanial da droga. Por fim, verificamos que, em resposta às injúrias oxidativas, a célula responde aumentando a atividade das enzimas SOD e a expressão do gene de reparo OGG1.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }