@MASTERSTHESIS{ 2012:831340927, title = {Chenopodium ambrosioides L.: estudo etnofarmacológico no bairro do Maracanã, São Luís, Maranhão.}, year = {2012}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2735", abstract = "Chenopodium ambrosioides L. (Chenopodiaceae), nome vernacular: mastruz, representa espécie vegetal de grande importância no estado do Maranhão e largamente empregada na prática popular, especialmente terapêuticas. Este trabalho objetiva realizar estudo etnofarmacológico em moradores do bairro do Maracanã, São Luís, Maranhão, com ênfase no emprego de Chenopodium ambrosioides L., resgatar o conhecimento de plantas de uso medicinal na população em estudo, investigar o emprego popular da espécie vegetal, identificar forma e finalidade de uso de Chenopodium ambrosioides e comparar a informação popular das propriedades terapêuticas atribuídas à espécie vegetal aos dados científicos. Como procedimento metodológico foi empregado questionário semi estruturado, contendo perguntas abertas e fechadas, aplicado a moradores do bairro do Maracanã no período de maio a julho de 2011. A amostra era formada por cento e cinco moradores, oitenta e três mulheres e vinte e dois homens, sendo preferencialmente entrevistado o morador mais idoso das residências. As mulheres eram maiores conhecedoras de plantas como alternativa terapêutica. A maioria dos usuários estava entre cinquenta e seis e sessenta e cinco anos, estudou entre um e nove anos, com renda de um a cinco salários mínimos, católicos e mestiços. Foram relatadas quarenta e quatro espécies vegetais pelo nome vernacular, sendo o boldo (Peumus boldus Molina, Vernonia condensata Beker), o hortelã (Mentha piperita L.), a erva cidreira (Lippia alba (Mill) N. E.) e o mastruz (Chenopodium ambrosioides) as quatro mais citadas nesta ordem, e em sua maioria oriundas de cultivo em casa. Do mastruz, a parte mais usada eram as folhas e, preferencialmente, as mais novas. O processamento mais utilizado pela população foi a maceração, com água. A principal utilização do mastruz foi como anti-inflamatório, preferencialmente administrado por via oral, de uma a duas xícaras ao dia, por até uma semana. Não foram relatadas ocorrências de toxicidade. A maioria dos entrevistados mostrou-se satisfeitos com o tratamento usando a espécie vegetal e recomendavam o seu uso.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }