@MASTERSTHESIS{ 2019:1863784270, title = {As regras do jogo: neoliberalismo e contrarreforma no estado colombiano na década de 1990}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2733", abstract = "A pesquisa analisa, sob a orientação do materialismo histórico, as contrarreformas no Estado colombiano na década de 1990 numa relação de interdependência com as transformações econômicas e sociais da América Latina e do mundo, dado que a Colômbia não existe isolada, solta no ar, e as formas de dominação-acumulação que caracterizam o país, não podem ser percebidas sem um olhar para suas articulações regionais, nacionais e internacionais. Nesse sentido, demonstra-se a implantação de um projeto econômico, político e social, implementado pela burguesia nacional, em sintonia com os grupos de poder global, aprofundando a subordinação do Estado colombiano às agendas e interesses do capital internacional. Considera-se a importância do processo de desenvolvimento do imperialismo e do neoliberalismo, assim como a configuração do Estado colombiano no capital-imperialismo na sua fase neoliberal; debate fundamental para a análise da primeira onda de contrarreformas no Estado colombiano (1990-1998), uma vez que estes seguiram as alamedas da acumulação ditadas pelo capitalismo e suas novas configurações. Para o estudo e análise realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, principalmente na constituição política e nos planos de desenvolvimento da década de 1990. Esse processo permite o desvelamento da implantação do neoliberalismo na Colômbia, a través da contrarreforma no Estado. Constata-se que, a Constituição colombiana de 1991 concedeu ao poder político as ferramentas necessárias para o desenvolvimento do neoliberalismo no país, ao tempo que manteve uma certa funcionalidade no ordenamento constitucional, isto é, a Constituição provê o Estado para a regulação das suas funções no desenvolvimento econômico. As contrarreformas no Estado colombiano na década de 1990 cumpriram o objetivo de especializar o Estado para garantir suas funções na sua relação orgânica com o capital. Assim, a abertura econômica e a modernização do Estado, geraram incremento na pobreza, desigualdade na distribuição de renda, altas taxas de desemprego e de informalidade do trabalho, desestimulação da produção nacional, déficit na balança comercial, insegurança e instabilidade social e institucional.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }