@PHDTHESIS{ 2018:52445331, title = {Espiritualidade, religiosidade e morbidades em estudantes de medicina: estudo em duas universidades brasileiras}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2696", abstract = "Introdução: Mudanças na Religiosidade/Espiritualidade (R/E) entre estudantes de Medicina durante a graduação, e sua influência na saúde mental, são poucas avaliadas. Objetivo: Avaliar a influência da R/E, suas variações/relação com os níveis de depressão, ansiedade, bem-estar subjetivo durante a graduação em Medicina e seus determinantes. Materiais e Métodos: estudo transversal, analítico, comparativo, com estudantes de Medicina do 1° ao 6° ano, a partir de 18 anos. Foram utilizadas as variáveis: Dados sociodemográficos, Escala de Avaliação de Espiritualidade em Contextos de Saúde (EAECS), Escala de Bem-Estar Espiritual, Índice de Religiosidade de Duke, Escala de Bem-Estar Subjetivo, Inventário de Depressão de Beck II e Inventário de Ansiedade de Beck. Utilizou-se Qui-Quadrado, Correlação de Spearman, ANOVA ou Kruskal-Wallis e regressão linear multivariada para avaliar fatores associados aos desfechos. Resultados: 812 estudantes foram avaliados, prevalecendo: mulheres (60,5%), brancos (45,9%), solteiros (93,8%) e com ingestão de álcool (80,2%), igualmente distribuídos nos níveis: Básico (33,4%), Intermediário (33,3%) e Internato (33,3%). A frequência geral de sintomas moderada a grave de depressão e de ansiedade foram de 18,4% e 20,6%, respectivamente. Na escala Afetos Negativos houve maior frequência de estudantes com baixos escores (81,2%) e nas escalas Afetos Positivos e Satisfação de escores elevados (72,7% e 58,1%, respectivamente). Altos escores na escala Afetos Positivos, escores moderado a alto de Bem-Estar Existencial, contribuíram para a redução de chances de 50% a 80% de sintomas depressão entre os avaliados. Os sintomas de depressão foram diretamente proporcionais ao aumento do escore de Afetos Negativos, e inversamente aos escores de Bem-Estar Existencial e Bem-Estar Geral, como também, o aumento de sintomas da ansiedade foi diretamente correlacionado ao aumento do escore de Afetos Negativos. Na regressão logística, sintomas de ansiedade, escores altos de Afetos Negativos, sexo feminino predispuseram sintomas de depressão. Para a ansiedade, o ajuste demonstrou aumento do risco de sintomas para o escore alto de Afetos Negativos, sintomas de depressão, Religiosidade Intrínseca elevada e sexo feminino. Houve piora nas médias dos escores de R/E no 7º período, e uma piora nos escores de depressão, ansiedade e da EAECS, nos 7º e 12º períodos. Religiosidade Organizacional, Bem-Estar Religioso, crenças/otimismo /esperança, apresentaram um aumento β significativo (p < 0,05), para os períodos de formação e sexo feminino. Religiosidade Não Organizacional, Religiosidade Intrínseca, Bem-Estar Existencial e Bem-estar Geral, aumentaram de acordo com a idade e gênero. Sintomas de ansiedade foi a única variável com aumento do coeficiente de regressão β, para a variável gênero feminino (p < 0,05). Conclusão: Enfretamento negativo das dificuldades encontradas por estudantes de Medicina na graduação, R/E positiva reduzida, podem revelar risco para ansiedade, especialmente em estudantes do 7º e 12º períodos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }