@PHDTHESIS{ 2018:1675376369, title = {AVALIAÇÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: foco, cobertura e impacto na vacinação de crianças das coortes de nascimento BRISA, Ribeirão Preto/SP e São Luís/MA, Brasil.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2694", abstract = "INTRODUÇÃO: A vacinação infantil tem importante impacto na saúde das crianças. Contudo, as coberturas vacinais apresentam-se heterogêneas. Destaca-se o Programa Bolsa Família (PBF), que tem a vacinação como uma de suas condicionalidades. Objetivou-se estimar os percentuais de foco e cobertura do PBF, e analisar o efeito de ser beneficiário do PBF sobre a vacinação de crianças de baixa renda, de 13 a 35 meses de idade, nascidas em 2010, das coortes de nascimento (BRISA), Ribeirão Preto (RP)/SP e São Luís (SL)/MA, Brasil. MÉTODO: Partindo-se, em RP, de todos os nascimentos de residentes, e em SL, de amostragem probabilística de 1/3 dos nascimentos de residentes. Retornaram 3.805 crianças em RP e 3.308 em SL, no momento do seguimento (2011 a 2013). Selecionaram-se apenas crianças de baixa renda, elegíveis ao PBF, com amostra final de 532 em RP e 1.229 em SL. Dados do Cadastro Único (CadÚnico) e das coortes foram utilizados para categorizar a variável de exposição recebimento de benefício do PBF (sim ou não). A variável desfecho foi Esquema Vacinal Infantil (EVI), construída com as vacinas BCG, tetravalente, tríplice viral, hepatite B, poliomielite, rotavírus e febre amarela. As variáveis de ajuste foram classe econômica, escolaridade da mãe e cor de pele da mãe. Consideraram-se como elegíveis ao benefício do PBF crianças com renda familiar per capita mensal de até R$ 140,00 e R$ 280,00, e Classe Econômica (CE) D/E. Estimaram-se percentuais de foco e cobertura do PBF. Para estimar o efeito de ser beneficiário do PBF na vacinação de crianças de baixa renda foi construído modelo teórico, por meio de Gráfico Acíclico Direcionado (DAG). Nas análises estatísticas, usou-se pareamento por escore de propensão e ponderação pelo inverso da probabilidade de exposição. RESULTADOS: O foco do PBF, segundo renda familiar per capita mensal, foi de 33,8% em SL e 15,9% em RP; e de acordo com CE foi de 33,7% em SL e 15,3% em RP. A cobertura do PBF, de acordo com critério de renda familiar per capita mensal, foi de 82,1% em SL e 71,6% em RP; e segundo CE foi de 68,9% em SL e 46,8% em RP. O percentual de incompletude do EVI foi de 37,4% em SL e 15,2% em RP. Considerando renda familiar per capita mensal de até R$ 280,00, ser beneficiário do PBF não teve efeito no EVI, segundo: ponderação pelo inverso da probabilidade de exposição (SL-coeficiente: -0,01; IC95%: -0,07 a 0,04; p: 0,725 e RP-coeficiente: 0,04; IC95%: -0,02 a 0,10;p: 0,244). CONCLUSÃO: Os percentuais de cobertura foram maiores que os de foco, que se apresentaram baixos. O recebimento do benefício do PBF não exerceu influência sobre a vacinação infantil, o que pode indicar que essa condicionalidade não está sendo adequadamente acompanhada.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }