@MASTERSTHESIS{ 2019:1540823591, title = {ABELHAS SOLITÁRIAS (HYMENOPTERA, APOIDEA) QUE NIDIFICAM EM CAVIDADES PRÉ-EXISTENTES EM ÁREA FRAGMENTADA, AMAZÔNIA ORIENTAL.}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2692", abstract = "As abelhas solitárias representam 85% das espécies dentre os Apoidea e constitui-se peças fundamentais para o equilíbrio ecossistêmico das Florestas Tropicais, através do processo de polinização. O constante deterioramento das áreas naturais acaba por esgotar os sítios de nidificação, fundamentais para a sobrevivência desses insetos. Com o objetivo de avaliar a comunidade de abelhas solitárias em um ambiente florestal isolado, o presente estudo foi conduzido em um fragmento de Floresta Amazônica contendo 15 ha de cobertura vegetal, localizado no município de Carutapera, MA, Brasil. A amostragem das abelhas foi feita durante 12 meses (janeiro/2017 a dezembro/2017) em um transecto de 100 m no interior do fragmento, com a utilização de 360 ninhos-armadilhas com diâmetros de abertura variáveis (06 mm a 16 mm) distribuídos em 10 pontos equidistantes. A diversidade de abelhas foi mensurada através do índice de Shannon-Wiener (H’) e uniformidade de Pielou (J’), além da classificação de cada espécie em função de sua Frequência de Ocorrência (FO) e Dominância (DM). Foram fundados 70 ninhos dos quais registrou-se 22 espécies de abelhas fundadoras e três parasitas. Apinae foi representada com 9 spp. e Megachilinae com 16 spp. Dentre os gêneros listados, destacaram-se Megachile e Centris, correspondendo respectivamente a 7 e 5 spp. da riqueza. As abelhas ocorreram durante todo o ano. Os meses com maior atividade de nidificação foram novembro, outubro e dezembro, em especial para Anthodioctes lunatus que nidificou exclusivamente neste período (seco), enquanto Euglossa hemichlora demonstrou maior atividade associada à estação oposta (chuvosa). Apesar de 4 espécies terem sido dominantes, a comunidade no geral se mostrou uniforme (J’ = 0,78) e diversa (H’ = 2,58). Nosso estudo demonstrou que mesmo uma área tão restrita, pode abrigar um alto número de espécies de abelhas solitárias.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE CONSERVAÇÃO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }