@MASTERSTHESIS{ 2019:1036180710, title = {Mortalidade por câncer de pênis: análise de tendência nos estados brasileiros}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2688", abstract = "INTRODUÇÃO: Câncer é um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. O carcinoma peniano é considerado como uma neoplasia rara, pouco estudada e mais frequente em países em desenvolvimento. OBJETIVO: Analisar a tendência da mortalidade por câncer de pênis nos estados brasileiros. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico, em uma série temporal (1999-2016), com análise dos registros de óbitos por câncer de pênis em todas as vinte e sete unidades federativas do Brasil, por meio das Declarações de Óbito (DO). Os dados foram organizados e tabulados no Microsoft Excel 2016 e analisados utilizando o programa STATA versão 14. Para os cálculos da taxa e do coeficiente de mortalidade utilizou-se o total de óbitos por câncer de pênis dividido pelo número de óbitos em homens e o total de óbitos por câncer de pênis dividido pelo total da população masculina no período, respectivamente. Os dados de população foram obtidos das informações dos Censos de 2000 e 2010 e das projeções intercensitárias, no sítio do IBGE. Para análise da tendência temporal foi considerado o modelo de regressão de Prais-Winsten. RESULTADOS: Os homens brancos representaram o percentual de 46,10% dos óbitos. A faixa etária predominante entre os óbitos por câncer de pênis foi entre 60 e 79 anos (39,21%). No que se refere ao estado civil, a maioria dos homens eram casados (49,88%). A escolaridade mais frequente foi a de 1 a 3 anos de estudo formal, com 23,33%. A Taxa de Mortalidade por câncer de pênis, considerando os dois períodos de tempo estudados, sofreu aumento significativo no estado do Tocantins (5,28 - 12,86), seguido do Acre (0 - 6,64) e Maranhão (6,17 - 11,51). Com relação ao Coeficiente de Mortalidade por câncer de pênis o Estado que apresentou maior variação entre as séries temporais foi Tocantins (2,36 – 6,83). Identificou-se tendência crescente no Brasil e nas regiões Norte, seguida do Nordeste e Sudeste. Na região Norte foi observado a maior taxa de variação (7,46%) e no Sudeste a menor (1,09%). CONCLUSÃO: O estudo possibilitou uma visão ampla nacional da mortalidade por câncer de pênis, já que, evidencia-se a maioria de estudos locais publicados. Há a necessidade de estratégias diferenciadas e fortalecimento de políticas nacionais que visem a prevenção, detecção precoce e acesso ao tratamento especialmente em cidades com altas taxas de mortalidade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }