@MASTERSTHESIS{ 2018:533094483, title = {Ivestigação do processo de polarização em macrófagos m1 e m2 durante infecção por Leishmania amazonensis}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2663", abstract = "Os fagócitos são células fundamentais na resposta a diversos tipos de infecções e dentre elas podemos destacar os macrófagos, os mesmos são caracterizados pela alta plasticidade o que possibilita a polarização rápida para perfis diferentes, com funções distintas. A literatura relata que a infecção por espécies de parasitos, a exemplo da Leishmania sp., é capaz de induzir a polarização de macrófagos M1 para M2 com consequente agravamento da infecção. Dessa forma, o presente trabalho visa investigar especificamente a polarização de macrófagos M1 ou M2 durante infecção por Leishmania amazonensis. Para a realização dos ensaios, macrófagos RAW 264.7 não estimulados (M0), polarizados para M1e M2 foram infectados com L. amazonensis na proporção de 10 parasitos para 1 macrófago por 24 h. Em seguida, foram avaliados avaliação da taxa de infecção, dosagem de óxido nítrico (NO), quantificação das citocinas, produção de peróxido de hidrogênio (H2O2). Para os ensaios da inibição da iNOS foi realizada pelo uso da droga aminoguanidina, enquanto a viabilidade das amastigotas foi avaliado por marcação via AnexinaV/Iodeto de Propídio. A expressão de iNOS, CD80/86 e F4/80 foram avaliados por imunofenotipagem. Nossos dados mostraram que a taxa de infecção pelo parasito foi maior nos macrófagos M1, além destes apresentarem aumento na produção de NO, estes dados estão correlacionados para este grupo. Os macrófagos quando tratados com aminoguanidina apresentaram redução na taxa de infecção para todos os grupos. Os M1 apresentaram baixa produção de peróxido de hidrogênio, diferentemente dos macrófagos M0 e M2. Já os dados de viabilidades das amastigotas demonstraram que houve maior porcentagem apoptose dos parasitos recuperados de macrófagos submetidos ao tratamento com inibidor de iNOS. As citocinas inflamatórias (IL-6, TNF-α) e a quimiocina MCP-1, também mostraram-se aumentadas nos macrófagos M1, além de uma super expressão de iNOS, CD86/80 e F4/80 nestas células quando infectadas pelo o parasito. Com base nesses dados, podemos concluir que a infecção por L. amazonensis em macrófagos M1, demonstrou ser capaz de potencializar a produção de mediadores inflamatórios característicos desse fenótipo, onde vale destacar o óxido nítrico, que age de forma deletéria durante a resposta ao parasito culminando no agravamento da infecção.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }