@MASTERSTHESIS{ 2019:579728824, title = {Avaliação de linhagens do papilomavírus humano (hpv) 16 no câncer de colo do utero e seu impacto na resposta ao tratamento com radioterapia e quimioterapia}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2642", abstract = "O câncer de colo do útero ocupa a quarta posição em incidência e mortalidade entre as mulheres com 569.847 novos casos (6,6%) e 311.365 óbitos (7,5%). Sua incidência está relacionada ao índice de Desenvolvimento Humano (IDH), embora sua frequência esteja diminuindo nos países desenvolvidos, observamos um aumento de novos casos em regiões menos desenvolvidas, onde ocorrem 80% dos casos. A infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) de alto risco é a principal causa do câncer cervical. O HPV 16 é responsável por metade dos casos de câncer de colo do útero. Vários estudos sugeriram que a variabilidade genética entre as variantes do HPV 16 poderia influenciar o potencial de infecção, a persistência viral e o risco de desenvolvimento do câncer invasivo do colo do útero. Foi feita a hipótese que este polimorfismo filogenético dos nucleotídeos entre as linhagens e sublinhagens do HPV 16 poderia fornecer uma diferença na resposta ao tratamento do câncer cervical com radioterapia e quimioterapia. Este estudo teve como objetivo estimar a frequência de linhagens do HPV 16 em amostras de câncer de colo de útero, relacionar os fatores patológicos nessas variantes e avaliar ao tratamento com radioterapia e quimioterapia. A população do estudo consistiu de mulheres encaminhadas aos hospitais de referência para o tratamento de câncer em São Luís-MA, responderam questionários sociodemográficos e foram coletadas amostras de câncer de colo do útero para testar a presença do DNA dos tipos e variantes do vírus do papiloma humano. As mulheres com linhagem do HPV 16 tratadas com quimioterapia e radioterapia foram avaliadas após 3 meses para determinar a resposta ao tratamento. O protocolo padrão do serviço consistiu de quimioterapia à base de cisplatina na dose de 40mg/m² mais irradiação pélvica convencional na dose de 45-50,4 Gy e Braquiterapia de alta taxa de dose de 28-30 Gy prescritos no Ponto A. O DNA do HPV foi detectado em 104 (88,1%) das pacientes. A presença do HPV 16 foi positiva em 63 mulheres (53%). As linhagens do HPV 16 foram identificadas em 57 pacientes, sendo: 33 da linhagem A (57,8%), 2 da linhagem B (3,5%), 2 da linhagem C (3,5%) e 20 da linhagem D (35,0%). A média de idade dessas pacientes foi de 48,4 anos (faixa de 25 a 85 anos). O carcinoma de células escamosas foi detectado em 48 amostras (84,2%). O adenocarcinoma foi mais frequente na linhagem D, onde foram registradas 3 dos 4 casos de adenocarcinoma. Um total de 11 pacientes com a variante do HPV 16 foi tratada com radioterapia e quimioterapia. Após três meses, observou-se que 9 dos 11 pacientes (81,8%) obtiveram resposta completa: sendo cinco da linhagem A, dois da linhagem C e dois da linhagem D. Os casos de resposta parcial e progressão de doença, um cada, ocorreram na linhagem A. Não foi possível estabelecer uma associação entre linhagens do HPV 1 e resposta local à quimioterapia e radioterapia devido o pequeno número de pacientes e distribuição irregular de linhagens, embora os dois casos de persistência tumoral tenham ocorrido em pacientes portadores da linhagem A.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }