@MASTERSTHESIS{ 2018:262503720, title = {Óbitos intra e extra-hospitalares por infarto agudo do miocárdio nas capitais brasileiras}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2611", abstract = "INTRODUÇÃO: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a principal causa de óbito no Brasil e no mundo. Aproximadamente 42% dos óbitos ocorrem fora do hospital. OBJETIVO: Analisar a distribuição e as características sociodemográficas dos óbitos intra e extra-hospitalares por IAM nas capitais brasileiras e sua relação com indicadores municipais de desenvolvimento. MÉTODOS: Estudo ecológico com a contagem anual dos óbitos por IAM nas 27 capitais brasileiras de 2007 a 2016. Os óbitos foram divididos em dois grupos: intra-hospitalar e extra-hospitalar. Taxas de mortalidade anuais foram calculadas por capital e pelo conjunto das capitais. As diferenças sociodemográficas sexo, faixa etária, escolaridade, estado civil e cor da pele foram comparadas entre os grupos pelo teste qui-quadrado. Modelos de regressão binomial negativa foram ajustados para cada um dos grupos com a contagem de óbitos e com as variáveis independentes: residir nas regiões Sul e Sudeste, índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM), índice de Gini e expectativa de anos de estudo. A análise estatística foi realizada no software Stata® v.14. RESULTADOS: No conjunto das capitais ocorreu elevação da mortalidade extra-hospitalar ao longo do tempo. Todas as características sociodemográficas pesquisadas foram estatisticamente diferentes entre os grupos (p<0,001). Comparativamente no grupo extra-hospitalar prevaleceram os óbitos em homens, octagenários, assim como redução de óbitos em pacientes casados. Residir nas regiões Sul e Sudeste elevou a incidência de óbitos extra-hospitalares (IRR=2,84; IC95%=1,67-4,85), enquanto maior expectativa de anos de estudo reduziu (IRR=0,86; IC95%=0,77–0,97). Para o grupo intra-hospitalar maior IDHM relacionou-se com diminuição da incidência de óbitos (IRR=0,44; IC95%=0,33-0,58), enquanto maior expectativa de anos de estudo aumentou (IRR=1,09; IC95%=1,03-1,15). CONCLUSÃO: As taxas de mortalidade extra-hospitalar por IAM estão aumentando ao longo do tempo nas capitais brasileiras. Comparativamente aos óbitos intrahospitalares os óbitos extra-hospitalares foram mais prevalentes em homens, octagenários, não idosos e não casados. Houve maior incidência de óbitos extrahospitalares nos residentes das regiões Sul e Sudeste, enquanto nas capitais com maior IDHM ocorreu redução dos óbitos intra-hospitalares. Capitais com maior expectativa de anos de estudo deslocaram os óbitos do extra-hospitalar para o intra-hospitalar.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }