@MASTERSTHESIS{ 2019:1376497686,
 	title = {Correlação entre potencial eletroquímico e atividade leishmanicida de compostos raros isolados de Fridericia platyphylla (Cham.) L. G. Lohmann},
 	year = {2019},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2603",
 	abstract = "A leishmaniose é uma infecção protozoária responsável por mortalidades em diversos países. É uma doença negligenciada por atingir principalmente a população de baixa renda nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Atualmente o tratamento é realizado com a anfotericina B e os antimoniais pentavalentes, entretanto estes apresentam alta toxicidade, baixa eficácia e alto custo que dificultam o tratamento. Assim, existe uma forte necessidade de tratamentos mais seguros e eficazes contra a leishmaniose. Nessa perspectiva o presente estudo avaliou o potencial leishmanicida in vitro e in vivo de flavonoides raros isolados da fase diclorometânica das raízes da Fridericia platyphylla. As substâncias isoladas foram denominadas de braquidinas-1, 2 e 3 e identificadas por UV, RMN e HPLC-PDA-ESI-IT/MS. Os resultados dos testes biológicos indicaram que as braquidinas-2 e 3 foram ativas para as formas amastigotas e promastigotas do parasita, sendo que a braquidina-2 mostrou-se mais potente para a forma amastigota (IC50 2.20 μM). Além disso as braquidinas 2 e 3 demonstraram baixa citotoxicidade CL50 de 15,6 e 17,3 μM quando comparada com o grupo controle violeta de genciana LC50 0,48 μM. Realizou-se também um estudo eletroquímico das braquidinas, afim de correlacionar a capacidade leishmanicida com o potencial eletroquímico, tendo em vista que as propriedades fisico-químicas dos canditados a fármacos desempenham papel importante no desenvolvimento e viabilidade destes. As técnicas voltametricas, de pulso diferencial e cíclica, foram utilizadas para determinar os potencias redox das braquidinas-1, 2 e 3, sendo estes 0,39 V, 0,60 V e 0,57 V respectivamente. Verificou-se a influência do pH e observou-se que pHs mais alcalinos facilitam a oxidação das braquidinas e que o processo eletródico de transporte das moléculas do analito até a superfície do eletrodo é controlado por difusão. Foi possível perceber uma relação direta entre os potencias de oxidação e atividade leishmanicida das braquidinas, acredita-se que as substâncias que apresentam potenciais de oxidação mais positivos favorecem a atividade leishmanicida, uma vez que potenciais de oxidação menos positivos levam a oxidação mais fácil dos compostos, e como resultado desse processo pode ocasionar a biotransformação da substância, diminuindo sua atividade ou até mesmo inativá-las.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/CCET},
 	note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET}
}