@MASTERSTHESIS{ 2019:342501674, title = {Alterações ultrassonográficas da glândula Tireoide em pacientes com obesidade graus II e III}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2586", abstract = "Introdução: Anormalidades tireoidianas têm sido associadas com obesidade e muitos mecanismos vêm sendo propostos para explicar tal associação. A obesidade vem sendo associada com aumento de volume tireoidiano, aumento dos níveis séricos de hormônio tireoestimulante (TSH), piora da resistência insulínica (RI), com consequente aumento de fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1) e, ainda, alterações nas secreções de adipocitocinas/citocinas, sendo potenciais fatores de desenvolvimento e progressão do câncer de tireoide. Não há recomendação para screening de nódulos tireoidianos, por meio de ultrassonografia (US), em indivíduos com obesidade. Objetivo: O presente estudo visa identificar a frequência de alterações ultrassonográficas tireoidianas em pacientes com obesidade correlacionando os achados com níveis de fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1), proteína C reativa (PCR) e parâmetros clínicolaboratoriais de RI. Materiais e Métodos: Estudo transversal que incluiu 67 pacientes com obesidade graus II e III e 44 controles com IMC normal, de 18 a 60 anos. Todos os participantes foram submetidos a uma anamnese, exame físico, ultrassonografia de tireoide e análise laboratorial. Resultados: Pacientes obesos apresentaram níveis mais elevados de homeostatic model assessment - insulin resistance (HOMA-IR) e PCR (P <0,001). A distribuição dos achados da tireoide, com probabilidade limítrofe ((P = 0,054), evidenciou que o grupo controle apresentou com maior frequência tireoide normal (54,5%), e o grupo obesidade padrão heterogêneo (38,8%). Não houve diferenças estatisticamente significantes no padrão da tireoide entre os pacientes com ou sem RI (P = 0,129). Pacientes obesos e pacientes com RI apresentaram volume estatisticamente maior da tireoide que os controles (P <0,001). Dezessete (25,4%) pacientes do grupo obesidade e 11 (25%) pacientes do grupo controle apresentaram pelo menos um nódulo na tireoide com indicação de PAAF em 6 (35,3%) e 1 (9,1%), respectivamente. IGF-1 alterado baixo foi mais frequente entre os pacientes com resistência insulínica (14,5%; P = 0,052). O nível de PCR foi estatisticamente mais elevado no grupo de padrão heterogêneo do que entre os indivíduos com tireoide normal (P < 0,05). Conclusões: Esse estudo não observou uma correlação positiva entre as variáveis resistência insulínica e níveis de IGF-1 com a presença de nódulos ou outras alterações tireoidianas, porém os achados tireoidianos de pacientes com obesidade evidenciaram um maior volume da tireoide neste grupo, com padrão heterogêneo da glândula mais evidente. O grupo obesidade apresentou níveis mais elevados de resistência insulínica e PCR, o que pode estar diretamente envolvido com os achados encontrados. Alguns pacientes apresentaram níveis de IGF-1 mais baixos, principalmente a categoria com RI. PCR foi o único biomarcador que teve correlação com achado de heterogeneidade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }