@MASTERSTHESIS{ 2018:53892909, title = {Síndrome metabólica e risco de doenças cardiovasculares em mulheres sobreviventes de câncer de mama}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2556", abstract = "Introdução: O câncer de mama (CM) é o tipo mais comum de tumor e a principal causa de morte por câncer em mulheres. A implementação de protocolos com terapia mais intensiva aumenta nas pacientes a probabilidade de eventos adversos. Dentre estes eventos, encontram-se os componentes da síndrome metabólica (SM) e doenças cardiovasculares (DCV). Objetivo: Verificar a prevalência da SM e o risco de DCV em pacientes sobreviventes de CM. Materiais e Método: Trata-se de um estudo descritivo, observacional, com delineamento transversal. A amostra foi composta 60 mulheres sem CM (G1) e 60 mulheres sobreviventes de CM (G2). Foram coletados dados sociodemográficos, tumorais, antropométricos, clínicos e do tratamento realizado. Após análise das variáveis, as participantes receberam o diagnóstico positivo ou negativo para SM, conforme critérios da National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) e a estratificação do risco de desenvolvimento de DCV em 10 anos, segundo escore de Risco de Framingham. Resultados: A média de idade do grupo G1 foi de 49,06 anos e 48,86 no grupo G2. Neste a mama direita foi a mais acometida (60%), o nível de estadiamento mais prevalente foi o II (43,3%), 86,6% realizaram um protocolo de tratamento completo e estavam em seguimento médio há quatro anos. Ambos os grupos apresentaram sobrepeso e uma relação cintura-quadril (RCQ) aumentada. As variáveis: peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), circunferência do quadril (CQ) e colesterol lipoproteína de baixa densidade (LDL) apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. A SM foi diagnosticada em 32% das mulheres do G1 e 45% do G2. Em relação ao risco de desenvolvimento de DCV em 10 anos, houve a prevalência da estratificação de baixo risco (73% do G1 e 72% do G2), sendo 7,48% no G1 e 7,70% no G2 o risco médio total da ocorrência destas DCV. Conclusão: O presente estudo demostrou que há uma maior prevalência de SM em mulheres sobreviventes de CM, possivelmente em decorrência de sobrepeso, além de um baixo risco de desenvolvimento de DCV em 10 anos, após a finalização do tratamento do câncer. Logo, é recomendada para este público a adoção de estilos de vida saudáveis e rigoroso rastreio e controle dos fatores de risco cardiometabólicos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS} }