@MASTERSTHESIS{ 2013:1802041392, title = {RACISMO NA ESCOLA: um estudo da linguagem racista e de suas implicações no contexto escolar da UEB. Gonçalves Dias de Açailândia - MA}, year = {2013}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/260", abstract = "Em uma sociedade marcada pelo analfabetismo da população, a idéia negativa dada a determinados signos - entre eles o Negro - é construída pela cultura racista e reproduzida pela linguagem oral cotidiana. Esta confunde conceitos culturalmente produzidos com conceitos universais e natos. Dessa maneira, discutimos neste trabalho a linguagem do racismo, sobretudo a oral, tendo como lócus a escola municipal Unidade Escolar de Educação Básica Gonçalves Dias , de Açailândia-MA. Buscou-se analisar a posição ocupada pelo ser negro no imaginário infantil e caracterizou-se as manifestações de discriminação nesse ambiente escolar, refletindo-se sobre a linguagem como meio de (des)construção do racismo. A pesquisa desenvolveu-se a partir da abordagem teórico-metodológica qualitativa, tendo como enfoque a pesquisa-ação e como principais fontes teóricas os estudos de Bourdieu (2010), Bakhtin (2009), Echeverria, (2007), Munanga (1998), Moore (2007) e Sales (2008). Assim, verificamos que significados pejorativos atribuídos ao signo negro são divulgados de forma eficiente pela oralidade - instrumento eficaz para disseminar e consolidar as relações cordiais de poder. Identificamos que há um discurso espirituoso, capaz de anestesiar suas vítimas justamente por se caracterizar pela ausência de formalidade e pela intimidade entre os membros do grupo. Ele age eficientemente, (re)produzindo estigmas que rotulam os corpos e a representação social do povo negro. Observamos que na escola pesquisada em tese uma instituição responsável pela socialização da cultura, do conhecimento e pela interação social dos indivíduos -, a divulgação de uma oralidade carregada de significados e intencionalidade racistas. Desta forma, constata-se que se a oralidade do meio no qual a criança está inserida é preconceituosa, é possível que ela interiorize valores racistas. Por isso, é necessário que a escola e seus autores reconheçam a relevância social, moral e ética de ações racistas no seu espaço, assim como os respectivos mecanismos de divulgação.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {Educação} }