@MASTERSTHESIS{ 2013:1322027443, title = {Uso de corticóide antenatal em maternidades públicas brasileiras: prevalência e fatores associados}, year = {2013}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2532", abstract = "Introdução: A administração de corticóides para a gestante pode prevenir e modificar a evolução da Síndrome do Desconforto Respiratório, aperfeiçoar os efeitos da terapêutica com surfactante após o nascimento e reduzir a incidência de hemorragia periintraventricular no recém-nascido. É segura em mulheres com ruptura prematura de membranas e gravidez relacionada com síndromes hipertensivas. Em virtude de tais benefícios, segundo o Ministério da Saúde do Brasil, os corticóides antenatais devem ser sempre empregados em todas as gestantes entre 24 e 34 semanas de gestação com risco de parto prematuro. Daí a importância de conhecer os fatores ligados ao não-uso da terapia, a fim de contribuir para redução da morbimortalidade neonatal. Objetivos: Verificar a frequência do uso antenatal de corticosteróide em gestantes com idade gestacional entre 24 e 34 semanas, em maternidades públicas brasileiras, e identificar fatores associados ao nãouso dessa tecnologia. Metodologia: Foi realizado estudo observacional transversal, tendo como fonte o banco de dados com coleta realizada no período de março de 2004 a março de 2005, que incluiu 16 maternidades públicas brasileiras, com 1109 observações. Incluíram-se no estudo recémnascidos com peso ao nascer entre 500 e 1.749 g. As variáveis categóricas foram descritas usando-se percentuais e a análise das diferenças entre as proporções foi realizada por meio do teste χ² - Mantel-Haenszel. Para avaliação dos fatores associados ao não uso do corticóide antenatal utilizou-se análise multivariável do tipo hierarquizada, classificando as variáveis em proximais, intermediárias e distais em relação ao desfecho. Resultados: da amostra de 1.109 gestantes com idade gestacional entre 24 e 34 semanas, 528 (47,6%) não usaram corticóide antenatal. Entre as unidades neonatais estudadas, a frequência de nãouso do corticóide antenatal que variou entre 83,6% e 14,5%. Entre as variáveis proximais, menor complexidade hospitalar e ausência de hipertensão na gravidez mostraram-se associadas com o não-uso de corticóide antenatal. Não realizar pré-natal foi a única variável intermediária analisada que apresentou significância estatística para o não-uso da tecnologia. Dentre as variáveis distais analisadas apenas a escolaridade baixa associou-se. Conclusões: O estudo revelou alta frequência do não-uso de corticóide antenatal para o período onde a tecnologia está indicada, ou seja, entre 24 e 34 semanas gestacionais, o que pode apontar para a baixa qualidade da assistência hospitalar para essa condição nas unidades avaliadas. A falha no uso da terapia associou-se tanto a variáveis proximais, como a intermediárias e distais, revelando a multiplicidade de fatores interligados ao desfecho.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA III/CCBS} }