@MASTERSTHESIS{ 2016:24999944, title = {A fantasia como realidade do sujeito: uma leitura psicanalítica a partir do trabalho do psicólogo com crianças em situação de violência sexual}, year = {2016}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2520", abstract = "A partir do trabalho do psicólogo com crianças em situação de violência sexual no contexto jurídico interroga-se sobre esta prática, que tem como referencial teórico de sustentação a teoria psicanalítica. Desta forma, problematiza-se as implicações no trabalho dos profissionais que atendem casos que envolvem questões sexuais entre pessoas de um mesmo contexto familiar, de gerações diferentes, dirigido pela busca de um culpado que deve ser punido. Abre-se uma discussão com a ampliação da noção de sexualidade proposta por Freud que admite a sexualidade infantil e mostra que o sexual é estruturante e sempre traumático. Entrelaça-se esta discussão com a noção de inconsciente, conceito inaugural da psicanálise, assinalando o caminho freudiano e a leitura lacaniana para situar o inconsciente estruturado como linguagem, amparado na teoria dos significantes. Mostra-se que ao atentar ao material empírico, alguns conceitos se correlacionam, tais como: sexualidade, fantasia e Complexo Édipo-Castração. Em seguida aborda-se a constituição do sujeito a partir da proposta formulada por Lacan sobre Estádio do Espelho de onde se evidencia uma precipitação quanto a tomada de posição no social. Apresenta-se a hipótese da primazia do falo como organizador da sexualidade que tem em seu centro o desejo articulado à castração, de onde se evidencia a fantasia como realidade do sujeito, considerando as versões do pai, em última instância o promulgador da Lei, aquele que priva a mãe de reintegrar seu produto. Finaliza-se a discussão retomando a questão inicial sobre a relação do sujeito com a sexualidade e a lei, abrindo novas interrogações que permite um deslocamento sobre a prática que, permeada por impasses e sustentações, possibilita que a fala de uma criança em situação de violência sexual seja considerado para além do rito jurídico, um dito de realidade do sujeito.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }