@MASTERSTHESIS{ 2018:528689864, title = {PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE MÃES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2488", abstract = "A Qualidade de vida se reveste de conceitos amplos e distintos variando de pessoa a pessoa, não envolvendo somente a saúde física e mental. No contexto da saúde e bem-estar da gestante, as infecções causadas pelo Zika vírus são fatores desencadeantes da microcefalia e de outras graves anomalias cerebrais. Em 2015, o Brasil registrou os primeiros casos de Zika, confirmando a recente entrada desse arbovírus no país. A disseminação dos vírus Zika e Chikungunya e seu impacto no Brasil estabeleceram uma situação de emergência em Saúde Pública. O nascimento de crianças portadoras de síndrome congênita (microcefalia) associada ao Zika Vírus pode comprometer a qualidade de vida de suas mães gerando dificuldades para realização de suas atividades de vida diária. Objetivo: investigar a Percepção da Qualidade de vida de mães de crianças portadoras de síndrome congênita (microcefalia) associada ao Zika Vírus. Método: Estudo retrospectivo, de caráter qualitativo, desenvolvido em duas etapas. A primeira, no Hospital Universitário Materno Infantil (HUUFMA), onde foi realizado o levantamento dos casos catalogados de recém-nascidos diagnosticados com síndrome congênita, no período de novembro 2015 a maio de 2017, junto à vigilância epidemiológica do hospital. A segunda etapa realizada na Casa de Apoio NINAR em São Luís-MA, através de entrevistas semiestruturadas com as mães de crianças portadoras de síndrome congênita associada ao Zika Vírus, em julho de 2018. A amostra foi composta por 10 mulheres com idade de 18 a 35 anos, sendo 06 solteiras e 04 casadas, 08 com ensino médio, 01ensino fundamental, 01 ensino superior-assistente social e 09 do lar. Resultados: No que concerne a Análise Crítica do Discurso, de acordo com os pressupostos de Fairclough (2008), emergiram quatro categorias: Qualidade de Vida e Saúde: para as mulheres entrevistadas a visão de qualidade de vida está atrelada ao significado amplo do termo saúde. Reportaram-se a saúde física, oportunidades de trabalho digno, estabilidade financeira, educação, moradia e cultura. Qualidade de Vida e Redes de Atenção à Saúde: a relação entre as redes de saúde e a qualidade de vida abordada pelas participantes do estudo se caracterizam pela precariedade e fragmentação dos atendimentos, demora no agendamento das consultas, desumanização da assistência, no que repercute na qualidade de vida das mesmas. Qualidade de Vida e Tempo Livre: as participantes descrevem a falta de tempo livre para realização de suas atividades de vida diária e lazer, visto que grande parte deste é dedicado ao cuidado dos filhos e as constantes visitas a equipe de saúde. Qualidade de Vida e Perspectivas de Futuro: a falta de perspectiva de futuro foi abordada na fala das participantes, tendo em vista que grande parte precisou deixar seu trabalho e educação formal para cuidar dos filhos. Conclusões: É necessário que o Brasil invista em políticas de saúde voltadas para a atenção integral, abrangendo a criança e o núcleo familiar e assim melhorar as condições de vida dessas famílias. Em especial, dessas mães, mulheres incansáveis, de uma realidade difícil, mas capazes de reagir diante da necessidade de dar uma vida melhor a seus filhos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }