@MASTERSTHESIS{ 2018:1843313013, title = {Efeito do extrato de Morus Nigra L. no tratamento de sintomas vasomotores em mulheres com síndrome climatérica – um estudo randomizado, placebo - controlado}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2485", abstract = "Introdução: A terapia de reposição hormonal (TRH) é o tratamento padrão para sintomas climatéricos; porém, existem contraindicações ao seu uso. Nesse contexto, o uso de fitoestrógenos tem sido uma prática comum, uma vez que diminuem a incidência desses sintomas. Não existem dados clínicos a respeito do uso da Morus nigra L. para o tratamento dos sintomas climatéricos. Objetivo: Comparar a eficácia do extrato de folhas de Morus nigra L. no tratamento de sintomas climatéricos com a TRH (grupo comparativo padrão) e um grupo placebo (controle simples). Métodos: Um ensaio clínico randomizado (sequência gerada por computador), duplo-cego (paciente), foi realizado com 62 mulheres climatéricas, divididas em três grupos: Grupo Amora - cápsula com pó de Morus nigra L. 250 mg (n = 20), TRH - estradiol 1 mg ou estradiol 1 mg + acetato de noretisterona 0,5 mg (n = 20) e Placebo (n = 22), durante 60 dias. A variável resposta foi o escore médio do Índice de BlattKuppermann (IBK). Avaliou-se também a qualidade de vida (QV) por meio do questionário SF-36, a colpocitologia oncótica, colposcopia e dosagens bioquímicas e hormonais (glicemia de jejum, HDL, LDL, triglicerídeos, colesterol total, AST, ALT, ureia, creatinina, ácido úrico, fosfatase alcalina, PCR ultrassensível, estradiol, FSH, TSH e T4 livre). O nível de significância foi estipulado em 5% e a análise realizada ocorreu por intenção por tratar (ITT). Os dados foram analisados usando o software SPSS 25.0 Resultados: Os grupos apresentaram um perfil sociodemográfico homogêneno, com idade próxima aos 50 anos, cor parda, ensino médio completo, auxiliar de serviços gerais, sem etilismo, ou tabagismo e não possuíam prática regular de atividade física. Houve uma redução média nos escores de IBK no grupo Amora (18,0 para 10,0; p < 0,001) e TRH (14,0 para 5,0; p = 0,001), exceto para o grupo Placebo (10,5 para 9,0; p = 0,083). Quando analisado se houve melhora individual dos sintomas, o grupo Amora apresentou um aumento de 46% da probabilidade de melhoria dos sintomas climatéricos, comparado ao grupo Placebo (p = 0,043). Sobre a QV, o grupo Amora apresentou melhora nos domínios de capacidade funcional (p = 0,006), vitalidade (p = 0,030), saúde mental (p = 0,017) e aspecto social (p = 0,003); o grupo TRH apresentou melhora no domínio de limitação emocional (p = 0,040) e o grupo Placebo nos domínios capacidade funcional (p = 0,007), limitação física (p = 0,031) e saúde mental (p = 0,028). Em relação aos efeitos adversos que surgiram durante os tratamentos, a mastalgia e spotting manifestaram-se apenas no grupo TRH (p < 0,001 e p = 0,003, respectivamente). Não houve diferença significativa entre os três grupos quanto aos resultados da colpocitologia oncótica e da colposcopia. A análise dos exames bioquímicos revelou que a glicemia de jejum aumentou nos três grupos (Amora: p = 0,030; TRH: p = 0,0001 e Placebo: p = 0,003). No grupo Amora houve elevação dos hormônios T4 livre e estradiol (p = 0,011 e p = 0,031, respectivamente), sem alteração na função hepática e renal. Conclusões: Houve melhora dos sintomas climatéricos com o uso do extrato de Morus nigra L. 250 mg por 60 dias. O uso de Morus nigra L. não provocou efeitos adversos e tóxicos durante o período de tratamento.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA III/CCBS} }