@MASTERSTHESIS{ 2018:616024621, title = {Fatores gestacionais e perinatais e defeitos de desenvolvimento de esmalte no bebê}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2437", abstract = "Os defeitos de desenvolvimento do esmalte (DDE) constituem anomalias estruturais do esmalte, que ocorrem durante o processo de amelogênese nos períodos pré-natal, natal e pósnatal. Ainda persistem lacunas quanto à etiologia dos DDE, porém condições adversas ao nascimento (CAN), como o baixo peso ao nascer (BPN), nascimento pré-termo (NPT) e/ou restrição de crescimento intrauterino (RCIU) têm sido apontadas como possíveis fatores de risco para esse desfecho. Alterações na homeostase do cálcio, mineral importante para formação dos dentes, diante de CAN podem fundamentar essa associação. No entanto, o desequilíbrio imunológico materno, infecções bacterianas e morbidades, como a hipertensão durante a gravidez ainda não foram estudas como potenciais preditoras da ocorrência de DDE. Um dos principais componentes imunológicos maternos responsáveis pela embriogênese – a quimiocina RANTES (Regulated on Activation, Normal T Cell Expressed and Secreted) – ainda não foi investigado em relação ao seu papel na amelogênese. Assim, este trabalho testou a hipótese de que fatores perinatais estariam associados à ocorrência de DDE no bebê. Para isso, foram realizados dois estudos de coorte prospectiva em uma amostra de 327 gestantes e seus bebês, com dados extraídos da coorte de pré-natal – BRISA. No primeiro estudo, cujo objetivo principal foi analisar o papel da quimiocina RANTES no DDE, foi realizada análise com equações estruturais, considerando o efeito direto da RANTES em gestantes na ocorrência de DDE na criança; e o efeito indireto, mediado pelo NPT. Foi ainda avaliado o efeito da variável latente situação socioeconômica sobre o DDE na criança. Os resultados não apontaram efeito dos fatores socioeconômicos e do NPT sobre o DDE na criança, mas demonstraram que os níveis séricos da RANTES exercem efeito direto e negativo sobre a ocorrência de DDE (CFP= -0,160; P=0,021), sugerindo que o componente imunológico materno intefere no processo de amelogênse. No segundo estudo, investigou-se a associação entre infecções bacterianas maternas e a ocorrência de DDE no bebê, por meio de análise de inferência causal com escore de propensão, em amostra dessa mesma coorte. Não foi identificada associações entre esses eventos. Conclui-se que o período gestacional precisa ser monitorado quanto aos efeitos na saúde dos dentes do bebê.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }