@MASTERSTHESIS{ 2018:387038112, title = {ESTUDO DA INTERAÇÃO DOS QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS IFOSFAMIDA E CICLOFOSFAMIDA COM O DNA, UTILIZANDO BIOSSENSORES ELETROQUÍMICOS.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2373", abstract = "A utilização dos quimioterápicos ifosfamida (IF) e ciclofosfamida (CF) trazem efeitos indesejados, como morte celular (citotóxico) e danos às células de DNA (genotóxico), pois, o DNA é o principal alvo de ataques por diferentes tipos de compostos. Devido tais efeitos, torna-se necessário estudar a interação dos compostos alquilantes com o DNA. Portanto, o presente trabalho baseia-se da interação eletroquímica entre a IF e CF com dsDNA (do inglês double stranded Desoxyribonucleic Acid) tendo como objetivo observar os possíveis danos causados nas bases nitrogenadas do dsDNA. Para esse estudo, um sensor de carbono vítreo modificado com dsDNA e soluções incubadas em dsDNA foram empregadas. A interação dos compostos IF e CF e de seus produtos de degradação com o dsDNA foi investigada in vitro por voltametria de pulso diferencial (VPD) e evidenciada mediante eletroforese e cometa alcalino. No estudo eletroquímico, observou-se uma condensação da cadeia polinucleotídica, guanosina (dGua) e adenosina (dAdo), que se compactaram ao interagir com o quimioterápico, dificultado o seu aparecimento na superfície do eletrodo. Também, o surgimento de novos picos, foram indicativo de uma forte interação e possível intercalação da IF e CF e seus produtos de degradação na fita dupla do DNA, respectivamente, além de modificar a conformação das bases do dsDNA. A guanina livre também foi observada em todos os estudos de interação, já que é facilmente oxidada, sendo alvo principal dos danos causados por oxidação ao dsDNA. Porém, o não aparecimento do biomarcador 8-oxoGua, proveniente da oxidação da guanina livre, não indicou que os compostos não provocaram danos oxidativos ao dsDNA nas condições avaliadas, pois, a IF e CF in vitro não sofreram o processo de metabolização hepática através da enzima P450, tornando inativa a oxidação deste biomarcador na superfície do eletrodo. Os estudos da eletroforese e cometa comprovaram a ausência de fragmentação (danos) in vitro. O comportamento eletroquímico da IF e CF, antes e após a degradação em solução aquosa, foram então estudados; no entanto, tais compostos passivam a superfície do eletrodo, dificultando a sua determinação e/ou conclusão do estudo eletroquímico. O biossensor de dsDNA, aplicado pela vez para o estudo da interação com IF e CF, mostrou-se sensível e seletivo garantindo forte interação com os nucleotídeos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA/CCET}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }