@MASTERSTHESIS{ 2018:132759770, title = {AVALIAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2351", abstract = "As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de óbitos em todo o mundo. O tratamento cirúrgico é uma opção viável para pacientes com doenças cardiovasculares; e por ser um procedimento de alta complexidade e de alto risco, o paciente submetido a cirurgia cardíaca apresenta grande vulnerabilidade, requerendo ações sistemáticas por parte do profissional enfermeiro. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) veio consolidar as práticas do cuidado, caracterizando sua prática profissional e favorecendo a organização das condições necessárias para a assistência da equipe de enfermagem. O estudo tem como objetivo avaliar a implementação da SAE a pacientes no perioperatório de cirurgia cardíaca em um Hospital Universitário. Foi realizado análise documental retrospectiva com dados de pacientes adultos que realizaram cirurgia cardíaca de troca/implante/plastia de válvula e revascularização do miocárdio no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, utilizando como instrumento para coleta o formulário de análise do Processo de Enfermagem. Os resultados mostraram a distribuição de frequência das variáveis sóciodemográficas dos pacientes: 61,1% sexo masculino, 33,9% entre 60 a 69 anos, 54% casados, 51,9% cor parda, 13,8% não eram alfabetizados, 17,2% eram aposentados e 47,3% residiam na capital São Luís. Quanto às doenças prévias apresentadas, destacam-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (63,6%) e Diabetes Mellitus (21,8%); e, como diagnóstico médico, Insuficiência Coronariana com 45%. A maioria (94,6%) não estava sendo submetida a reoperação e não apresentou complicações no pós-operatório (69,9%). Na análise da operacionalização da SAE, apesar da existência de formulário, constataram-se dificuldades dos enfermeiros para sua execução, pois não ocorre o preenchimento em 91,6% dos instrumentos do Histórico de enfermagem e 42,7% dos prontuários não possuem a etapa de evolução pós-operatória no setor da enfermaria. Assim como, constatou-se a ausência de formulários para realização das etapas de diagnóstico e prescrição de enfermagem no setor da Enfermaria. Com exceção do Histórico de Enfermagem, todas as etapas do processo de enfermagem foram implementadas na Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica: diagnósticos de enfermagem préoperatório 50%, pós-operatório 59,9%; prescrição de enfermagem pré-operatória 100%, pós-operatoria 99,2%; implementação da assistência de enfermagem préoperatória 100%, pós-operatória 99,2%; evolução de Enfermagem pré-operatória 100%, pós-operatória 98,3%. Também foi detectado falhas no novo modelo informatizado implantado, pela ausência da impressão dos diagnósticos de enfermagem no setor da Unidade de Terapia Intensiva Cardiológica. Este trabalho pode ser traduzido em uma produção coletiva sustentada cientificamente na prática assistencial da enfermagem, para solidificação do modelo assistencial utilizado. Assim, reflete atividades que já vêm sendo realizadas e que acabam, passando despercebidas, pois carecem de uma forma sistematizada e explícita de realização e registro.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }