@MASTERSTHESIS{ 2018:87574147, title = {Problemas relacionados ao viver com diagnóstico do Diabetes Mellitus}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2315", abstract = "Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla ocasionada pela falta de secreção de insulina ou pela incapacidade de ação da mesma, e evolui de forma lenta e progressiva. Seu tratamento passa por mudanças nos hábitos de vida e uso de medicamentos. O aumento de sua prevalência é caracterizado como uma epidemia. Objetivo: Avaliar Problemas Relacionados ao Viver com o diagnóstico do Diabetes Mellitus em usuários acompanhados no Hospital Universitário - Unidade Presidente Dutra (HUUPD). Metodologia: Estudo analítico, transversal com abordagem quantitativa, realizado no período de setembro de 2017 a março de 2018. Foram aplicados dois questionários, um avaliou os fatores socioeconômicos, demográficos e clínicos, e o outro a Versão Brasileira do Problem Areas in Diabetes (B-PAID), para avaliar os problemas decorrentes da doença. A estatística foi realizada utilizando medidas de frequência absoluta, porcentagens, médias e desvio-padrão, o teste Qui-quadrado analisou a associação entre o sofrimento emocional e as variáveis de exposição, o teste Lilliefors avaliou a normalidade da distribuição das variáveis. As dimensões do B-PAID foram comparadas entre as categorias das variáveis de exposição através dos testes MannWhitney ou Kruskal-Wallis. O coeficiente de correlação de Pearson estimou a correlação entre dimensões do B-PAID e variáveis de exposição numéricas. Resultados: Foram estudados 308 portadoras de DM. Houve predominância do gênero feminino (68,5%), acima de 60 anos (54,8%), casados ou em união estável (48,4%), escolaridade (51%) e renda (65,3%), cor/raça parda (48,4%), aposentados (46,4%). A maior parcela tipo II (76,6%), fazem tratamento (95,8%), diagnóstico a mais de 5 anos (33, 8%), não monitoram glicemia capilar (88,3%), faz uso de medicamentos (94,2%), atividade física (56,8%), 41,6% ex-etilista e ex-tabagista. No B-PAID, 25,3% apresentou sofrimento emocional (B-PAID≥40) e a subdimensão que mais contribuiu foi problemas emocionais. Associações estatisticamente significantes com sofrimento emocional, as variáveis sexo, estado civil, faixa etária, raça/cor, escolaridade, renda, procedência, tratamento, medicações e tabagismo. Na análise das 4 subdimensões tivemos: problemas emocionais mais frequentes em indígenas, casados/união estável e fumantes. Problemas com tratamento: homens, indígenas, da capital e fumantes. Problemas com alimentação: homens, indígenas, casados/união estável, da capital, fazem tratamento, usam medicação e fumantes. Problemas com apoio social: significantes em indígenas, da capital e fumantes. Idade, escolaridade e renda mostraram correlação com as dimensões da B-PAID. Conclusão: Conclui-se que os problemas emocionais são os que mais contribuem para o sofrimento emocional e que este é mais presente em homens, pacientes mais novos e casados/união estável, indígenas, da capital e com renda e escolaridade médias. Realizar tratamento, fazer uso da medicação e tabagismo são fatores que estão associados os sofrimento dos pacientes. Segundo as dimensões da escala B-PAID, problemas emocionais foram significantes nos indígenas, casados/união estável e fumantes. Problemas com tratamento nos homens, indígenas, da capital e fumantes. Problemas com alimentação significantes nos homens, indígenas, casados/união estável, da capital, em tratamento e uso de medicamentos e fumantes. Já os problemas com apoio social foram relevantes nos indígenas, da capital e fumantes", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA/CCBS} }