@MASTERSTHESIS{ 2018:628392813, title = {Associação entre consumo de alimentos ultraprocessados e marcadores inflamatórios em adolescentes de escolas públicas em São Luís-Ma}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2294", abstract = "INTRODUÇÃO: O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados tem sido apontado como uma das principais causas de Doença Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), as quais estão relacionadas a processos inflamatórios crônicos de baixo grau. OBJETIVO: Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação com marcadores inflamatórios. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 391 adolescentes de escolas públicas, de ambos os sexos, entre 17 e 18 anos em São Luís-MA, uma capital do Nordeste brasileiro. O consumo alimentar foi avaliado por meio de dois recordatórios de 24h e categorizado em três grupos: in natura ou minimamente processados, incluindo ingredientes e preparações culinárias; processados; e ultraprocessados, de acordo com a Classificação NOVA. Os marcadores inflamatórios avaliados foram adiponectina, interleucina-6 (IL-6), interleucina-8 (IL-8), proteína C-reativa (PCR) e fator de necrose tumoral (TNF-α). A regressão linear hierarquizada foi utilizada para verificar associação entre marcadores inflamatórios e o percentual de contribuição calórica de ultraprocessados. RESULTADOS: A média de idade dos adolescentes foi de 17,3 anos (±0,49DP), sendo 57,0% do sexo feminino. A média energética diária consumida foi de 1991,0 kcal/dia, sendo 26,1% das calorias proveniente de alimentos ultraprocessados, destacando-se neste grupo o consumo de bolos, tortas e biscoitos doces (5,7%), biscoitos salgados e salgadinhos chips (4,4%) e lanches do tipo fast food (4,1%). Observou-se que no tercil superior de consumo de ultraprocessados houve maior ingestão de carboidratos, lipídios, gordura saturada e sódio, enquanto houve menor ingestão de proteínas, fibra, vitamina D e B6. As medianas (p25-p75) dos marcadores inflamatórios foram: adiponectina - 0,04 mg/l (0,03 - 0,06); IL-6 - 1,2 mg/l (0,7-2,0); TNF-α, 2,8 mg/l (1,7- 4,1); IL-8, 27,1 mg/l (10,7- 60,7) e PCR, 0,1 mg/l (0,0-0,3). Após análise ajustada, verificouse associação direta entre a IL-8 e o percentual de contribuição calórica de ultraprocessados. CONCLUSÕES: O maior consumo de alimentos ultraprocessados esteve relacionado com pior qualidade da dieta e níveis mais elevados de IL-8.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS/CCBS} }