@MASTERSTHESIS{ 2018:112258629, title = {PALAVRAS QUE ARDEM: o tabu linguístico religioso no português falado no Maranhão.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2291", abstract = "Este trabalho, norteado pelos princípios teórico-metodológicos da dialetologia, da geolinguística e da sociolinguística e elaborado com o corpus do Atlas Linguístico do Maranhão/ALiMA, em municípios maranhenses, enfoca o tabu linguístico religioso no campo semântico “Religião e Crenças”. Dentre as principais hipóteses levantadas nesta pesquisa destacam-se: i) as lexias diabo, fantasma, feitiço, rezadeira, curandeira são tabuizadas no português falado no Maranhão, havendo uma produtividade irregular; ii)do campo semântico “Religião e Crenças”, a lexia diabo é a mais tabuizada no português falado no Maranhão; iii) o emprego de sinônimos e de eufemismos e o uso de circunlóquios são as principais estratégias utilizadas pelos falantes para escapar das lexias tabuizadas em estudo. Examina-se o processo de tabuização de lexias, e busca-se identificar os diferentes recursos substitutivos a que os falantes recorrem para não mencionar a palavra considerada tabu. Observa-se, ainda, com o estudo do tabu linguístico, aspectos relativos à maneira como uma comunidade linguística vê e concebe a realidade em que vive, isto é, suas crenças, seus valores e suas ideologias. A língua, deste modo, pode ser concebida não apenas como um meio de comunicação entre os indivíduos de uma comunidade linguística, mas, sobretudo, como um sistema que veicula valores sociais e culturais pertinentes a um grupo linguístico. A pesquisa investiga em que medida variáveis de natureza diatópica, diassexual e diageracional e a orientação religiosa interferem no fenômeno tabu linguístico. Nesse sentido, este estudo busca evidenciar aspectos da visão de mundo de falantes maranhenses a partir da descrição do fenômeno do tabu linguístico, observando suas atitudes linguísticas, especificamente no âmbito da norma lexical. Os dados revelaram que as unidades lexicais diabo, feitiço, amuleto, rezadeira e curandeira são tabuizadas no falar maranhense; a variável idade foi a mais significativa dentre as estudadas; os principais recursos utilizados pelos falantes para não utilizar a palavra tabu foram: a utilização de sinônimos, a subvocalização e o uso de circunlóquios.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }