@MASTERSTHESIS{ 2018:1843574788, title = {PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO EXCESSO DE PESO CORPORAL EM CRIANÇAS DE SÃO LUÍS, MARANHÃO.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2290", abstract = "Introdução: A obesidade é uma condição multifatorial determinada pela interação entre ambiente, predisposição genética e comportamento humano. Nas últimas décadas sua prevalência aumentou significativamente em todas as faixas etárias. Objetivo: Identificar os fatores associados ao excesso de peso corporal (EPC) em crianças com idade entre 9 e 10 anos da rede pública e privada da cidade de São Luís, Maranhão. Métodos: Estudo transversal com amostra de 256 escolares que foram entrevistados, individualmente, para o preenchimento dos questionários sobre condição socioeconômica familiar (Critério Brasil), consumo alimentar (QUADA), nível de atividade física do dia anterior a entrevista (QUAFDA) e dos 7 dias anteriores a entrevista (PAQ-c), comportamento sedentário (Questionário tempo de tela) e maturação sexual (estágios de Tanner). A antropometria foi realizada (massa corporal, estatura, circunferência da cintura, dobras cutâneas do tríceps e subescapular) e o EPC foi determinado pelo índice de massa corporal. A genotipagem do polimorfismo rs9939609 do gene FTO foi realizada por PCR (polymerase chain reaction) em tempo real. A análise dos dados foi descritiva (média e desvio padrão), bivariada (teste qui quadrado) e multivariada (regressão de Poisson com ajuste robusto). O desfecho foi o EPC e as variáveis explicativas foram relacionadas às características biológicas, genéticas, escolaridade, econômicas, consumo alimentar e comportamentais. Resultados: 53,9% da amostra era do gênero feminino; 59,8% eutróficos; 52,3% estudavam no 4º ano e no turno vespertino; 69,1% na rede pública e 56,2% pertenciam aos estratos socioeconômicos mais baixos (C, D, E). Em relação a maturação sexual, 48,8% estavam na fase puberal inicial e apenas 6 meninas (4,4%) menstruaram. Quanto à alimentação, 78,5% consumiram 5 a 6 refeições/dia e 79,7% apresentaram consumo adequado. Porém, 59% consumiram refrigerante, 53,9% doce e apenas 30,9% consumiram verduras e 38,7% legumes. O nível de atividade física foi considerado intermediário (58,6%) na semana anterior à entrevista e baixo (75,8%) no dia anterior. O deslocamento para a escola foi passivo para 79,3%. O tempo de tela foi elevado (>2h/dia) para 71,1% das crianças. A prevalência de EPC foi alta (38,3%) e esteve associada à maturação sexual, estrato socioeconômico e gênero (p < 0,05). Os escolares que estavam na puberdade possuíam 1,46 (IC 1,05-2,04) vezes mais chance de apresentar EPC quando comparados aos pré-púberes. Crianças pertencentes aos estratos socioeconômicos A e B tiveram 39% (RP=1,39; IC 1,02 1,98) maior chance de apresentar EPC em comparação aos da classe C, D, E. Os meninos obtiveram 46% (RP=1,46; IC 1,07-2,02) maior chance de apresentar EPC em comparação às meninas. Conclusão: A prevalência do excesso de peso corporal foi elevada, com maior risco para escolares na puberdade, pertencentes aos maiores estratos socioeconômicos e do gênero masculino.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DO ADULTO E DA CRIANÇA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA/CCBS} }