@MASTERSTHESIS{ 2018:1515321277, title = {O fantástico em Aluísio Azevedo e Coelho Neto: análise dos contos Demônios e A Bola}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2278", abstract = "Os contos Demônios (1893), de Aluísio Azevedo, e A Bola (1927), de Coelho Neto, são os objetos de estudo da análise nesta dissertação que objetiva legitimar essas obras enquanto fantásticas através das características fundamentais, procedimentos formais e temáticas próprias do fantástico. Para tal, servirão de aporte teórico os teóricos franceses Lois Vax (1965), Roger Caillois (1966), Irène Bessière (1974), o crítico búlgaro-francês Tzvetan Todorov (2012), o teórico português Filipe Furtado (1980), o crítico italiano Remo Ceseani (2006) e o professor catalão David Roas (2014). Embora sejam contos de autores que viveram no contexto da Belle époque tropical carioca (inclusive convivendo entre si), o insólito se apresenta de forma diferenciada em cada uma deles, devido às diferentes vertentes do fantástico a que as obras pertencem, conforme as define o escritor italiano Ítalo Calvino (2004): Demônios (1893), do fantástico visionário e A Bola (1927), do fantástico cotidiano. Ambos apresentam a ambiguidade que provém da hesitação (ou espanto, dúvida, incerteza), resultado do conflito entre real e sobrenatural, realidade cotidiana e atmosfera insólita, explicação natural e extranatural. A relação com o extratextual a partir da relação com a experiência de realidade do leitor, para fins de efeito de verossimilhança, e a escolha pelo uso do narrador autodiegético constam como pontos de aproximação dos dois contos. Por outro lado, as representações de tempo e espaço, assim como os temas principais abordados em cada conto, exemplificam as diferenças marcantes entre as duas obras. A escolha por tratar desses contos deve-se ao fato de serem obras que permaneceram esquecidas pela crítica e pelo público, recebendo pouco destaque nas bibliografias e estudos acerca de Aluísio Azevedo e Coelho Neto, autores amplamente conhecidos na tradição literária brasileira, mas que, em geral, não são associados à estética do fantástico por estarem vinculados a outras correntes literárias. Mais ainda: a literatura fantástica brasileira ainda é pouco divulgada, conhecida e estudada nos meios acadêmicos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }