@MASTERSTHESIS{ 2017:1667535844, title = {Topografia e solo definindo a vegetação em escala local no ecótono cerrado - floresta amazônica}, year = {2017}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2271", abstract = "Os padrões de distribuição espacial das espécies são influenciados por características ambientais e bióticas que determinam a capacidade das espécies de se estabelecerem em ambientes específicos. Assim, condições geoambientais regionais ou locais têm contribuído para a configuração atual das diversas formações da vegetação brasileira. Analisamos neste trabalho, a variação na composição e estrutura da vegetação explicada por variáveis físicas como topografia, solo, clima e microclima em áreas de contato, Cerrado e Floresta Amazônica. Testamos a hipótese de que em escala local variações na topografia deveriam explicar melhor a distribuição das espécies entre formações de Cerrado e Mata Amazônica. Realizamos a coleta dos dados em grides de 100x100m subdivido em parcelas 20x20m. Amostramos, sistematicamente, seis parcelas em cada formação com 3 repetições espaciais: Cerrado 3 (área 1, 2 e 3) e Floresta 3 (Área 1, 2 e 3) e adotamos como critério de inclusão os indivíduos com DAP (diâmetro a altura do peito) a 1,30m do solo ≥ 10cm.Coletamos dados de solo, microclimalocal (temperatura e umidade) e clima (temperatura e precipitação), além de dados de Declividade e Altitude por parcela. Realizamos análises exploratórias dos dados (similaridade entre amostras utilizando Cluster UPGMA), para verificar a existência de diferença na composição e estrutura entre as duas formações, e o test T de Student para definir as variáveis ambientais que diferiram entre as formações de Cerrado e Floresta. Testamos a hipótese de trabalho e a interação de padrões da vegetação e fatores ambientais através da Análise Canônica de Redundância(RDA) e a partição da variância explicada através de análises de redundância parciais com o programa R. As duas formações são florística e estruturalmente distintas, sem sobreposição da composição florística denotando transição abrupta. A análise de redundância explicou 20,7% da variação da vegetação nos dois primeiros eixos, sendo as variáveis Saturação em Bases, Capacidade de Troca Catiônica efetiva mais relacionadas ao eixo 1 e Altitude e Declividade mais relacionadas ao eixo 2 da análise. Portanto nossa hipótese foi corroborada parcialmente, uma vez que a área estudada apresentou um gradiente de fertilidade das áreas de floresta para o Cerrado e a Declividade e Altitude atuam de forma relevante para distinção entre estas formações em ambientes de tensão ecológica. Altitude e Declividade são fatores que atuam na distribuição das espécies em escala local, provavelmente atuando como agentes moduladores da distribuição de nutrientes no solo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE CONSERVAÇÃO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }