@PHDTHESIS{ 2018:1673205187, title = {Identidades e relações de gênero em movimentos no território dos Cocais-PI.}, year = {2018}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/tede/2267", abstract = "O presente estudo tem como objetivo problematizar as formas de manifestações identitárias das mulheres, em especial a de extrativista do babaçu, acionada nos conflitos em torno da luta pelo ―babaçu livre‖, e, as diferenças e desigualdades nas relações do gênero em espaços e esferas públicas de poder, aqui ilustradas pelo Conselho Territorial dos Cocais, o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu - MIQCB e o Comitê de Mulheres. A realidade empírica observada foi o Território dos Cocais, no estado do Piauí, durante o processo de implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário -PNDRSS, iniciado em 2010. Este escolhido por ter a atuação das três esferas de governo e dos novos movimentos sociais, onde destaco a atuação do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA e da Assessoria Especial de Gênero, Raça e Etnia - AEGRE, como principais interlocutores do governo, e, do Centro Feminista 8 de março, como interlocutor do movimento de mulheres no debate sobre gênero e políticas públicas. Entre estas ―forças vivas‖ e atuantes que habitam o território há conflitos de interesse, opinião e perspectivas que exigem uma dinâmica diferenciada para os processos de discussões, negociações, priorização e implementação das ações e projetos para o ambiente rural. Neste mesmo ambiente são observadas e problematizadas as diferenças do gênero que reproduzem formas de subordinação e violência contra as mulheres, bem como suas estratégias de organização e participação política em esferas públicas de poder como forma de enfrentamento a desigualdade e a exclusão social. Para análise reflexiva das tensões em torno da identidade e das relações do gênero em movimentos usei o aporte teórica da vertente de pensamento do pós-estruturalista, pois, de modo geral, os autores/as desta corrente de pensamento, como Stuart HALL (2011), Joan SCOTT (1995), Judith BUTLER (2003) são aqueles que rejeitam definições que encerrem verdades absolutas sobre o mundo. Para estes, e, também para mim, a verdade dependeria do contexto histórico de cada indivíduo, o que me permitiu tratar a experiência das mulheres como construção social em constante processo de mudança.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }